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3 motivos para você não parar de dançar nunca mais

Democrática, a dança é uma modalidade que pode fazer por você muito mais do que imagina

Por Julia Carneiro (colaboradora)
Atualizado em 26 abr 2024, 10h47 - Publicado em 19 set 2015, 14h05

A falta de ritmo não é mais desculpa para você não se arriscar nos passos. Pesquisadores da Universidade de Tóquio analisaram mais de 300 músicas do mundo inteiro e descobriram que, em qualquer lugar do planeta, elas repetem as mesmas duas ou três batidas. Desse jeito, todo mundo consegue dançar parecido, no mesmo compasso. Já que você não vai mais se sentir desengonçada, veja outros motivos para experimentar a modalidade.

1. Bye-bye, stress 
A dança mexe com as emoções e não é só durante aquela música romântica! Ao encarar um treino de balé ou despertar seu lado Beyoncé na balada, seu sistema límbico é ativado, o que faz com que hormônios, como a serotonina e a endorfina, sejam liberados. Aí vem o bem-estar físico e emocional. “É uma maneira gostosa de conexão entre o corpo e a mente”, define a psicóloga Cristiane Alves Lorga, de São José do Rio Preto (SP). A cada aula, novos desafios: seja um movimento ainda inédito para aprender, seja superar a timidez de fazer isso na frente de todo mundo. E, a cada passo dominado, seu humor se eleva. No fim, você percebe a capacidade de melhorar gradativamente e usa o ensinamento para lidar com situações que causam ansiedade fora da sala de dança.

2. Por uma vida saudável
Sabe aquele dia em que você resolve sair para uma corridinha e percebe que não consegue dar dez passadas em linha reta? Depois de um tempo na dança, isso acaba, pois a sua coordenação motora é aprimorada! Dirigir também se torna mais fácil com as noções de espaço e bilateralidade (direita e esquerda) aguçadas. “Além de tudo, você ainda fica mais bonita e com menos dores nas costas depois de corrigir a postura”, explica a educadora física Anna Paula Martins, professora de  balé do Estúdio Anacã, em São Paulo. “Entre os benefícios físicos da dança, vale destacar a agilidade, a força e, principalmente, a flexibilidade. Todos favorecem o estímulo das articulações”, ressalta o fisioterapeuta Júlio Guilherme Silva, do Rio de Janeiro.

3. Corpão-desejo
Dá para queimar (muitas!) calorias e ainda fortalecer os músculos – é só espiar as pernocas das bailarinas! Aulas de jazz e zumba pegam pesado no aeróbico. “Com movimentos intensos e frequência cardíaca lá em cima, você chega a perder 650 calorias em uma aula de hip hop. Vai de acordo com a energia que está disposta a gastar. Quanto mais, melhor”, diz Fabio Del Rio, professor no Estúdio Anacã. Já o balé tonifica o corpo todo ao trabalhar a contração muscular com movimentos técnicos da dança. Não precisa ter “fitness” no nome para funcionar: toda modalidade pode ser direcionada para esse lado. Depende do conhecimento do professor – que para dar uma aula fit deve ser formado em educação física – e dos seus objetivos.

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