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Treino MVMNT melhora força com mix de capoeira, parkour e dança

Conheça a modalidade que faz você superar seus limites de um jeito muito divertido (nós testamos!)

Por Daniela Bernardi
Atualizado em 3 jul 2017, 18h53 - Publicado em 23 jun 2017, 10h55

Esqueça os pesos e as séries monótonas de abdominal que você costuma fazer na academia. Uma nova modalidade acaba de chegar ao Brasil e promete mudar a forma como você vê seu treino. O MVMNT (pronuncia-se “movement”) utiliza os princípios da capoeira, do parkour e da dança para desafiar seu corpo a realizar diferentes movimentos, como caminhar pela parede (exatamente!) ou fazer um dragon pistol (que é agachar totalmente com uma perna só e deixar a outra para trás).

Mesmo sem usar carga, você trabalha muito a capacidade de força, principalmente em grandes amplitudes (como quando descemos até próximo ao solo), o que é bem mais difícil. “Às vezes, uma pessoa consegue levantar bastante peso na academia, mas não tem a habilidade de saltar em uma caixa alta”, diz Eduardo Loureiro, gerente do boxe de crossfit Bars ‘N’ Rings, que oferece a aula. BOA FORMA testou em primeira mão a novidade (abaixo, nossa editora conta como foi) e garante: você se diverte enquanto desafia sua musculatura e coragem.

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Sim, nossa editora de fitness @danibernardi_ estava tentando caminhar na parede 😂  Ela testou ontem o MVMNT (@jointhemvmntbr), uma nova modalidade que mistura capoeira, parkour e dança e te faz superar seus limites de um jeito muito divertido. "O objetivo é explorar os movimentos que seu corpo é capaz de fazer (e que nem imaginamos), sem se preocupar com as calorias gastas. Precisa de muita força!". Clique no link da nossa bio para conferir a matéria completa! #treinarcurtiresuar #atitudeboaforma

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BOM HUMOR RADICAL

“Ao contrário do que costumo fazer nas aulas que experimento, hoje, em nenhum momento, fiquei preocupada com as calorias gastas (no meu relógio, foram marcadas 258, caso você queira saber). O objetivo do MVMNT não é esse. Pelo contrário, quando esquecemos a história de ‘malhar para emagrecer’, encaramos a atividade física de uma forma mais prazerosa, sem obrigações. A cada novo desafio – como me equilibrar em uma superfície pequena depois de pular de uma caixa –, senti que meu corpo explorava habilidades esquecidas lá na infância (quando eu não tinha medo de subir em árvores e dar cambalhotas por aí). Durante uma hora de treino, dei muitas risadas e fiquei com vontade de tentar mais vezes. Veja, abaixo, como foi.

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Parte 1 – PREPARO. Para começar, desenvolvemos a flexibilidade das articulações, o que ajuda a aumentar a amplitude dos movimentos e a propriocepção (consciência corporal) de tornozelos, joelhos e ombros. Andamos de cócoras, depois com os tornozelos torcidos para fora (apoiando só a lateral) e, em seguida, apoiada nos calcanhares.

Parte 2 – GST (Gymnastic Strength Training). O desafio do dia: um dragon pistol (olhe a foto abaixo) e uma espécie de reloginho feito com as pernas enquanto me pendurava pelas mãos na barra. Claro que não consegui fazer nenhum dos dois, mas treinei um estágio mais básico para – quem sabe um dia – avançar. O agachamento pistol só fiz até 90° (faltou força depois disso) e o giro das pernas foi feito deitada no solo (e mesmo assim foi difícil).

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Dragon pistol é um dos nossos movimentos favoritos. A fusão de força e flexibilidade exigida por eles é fundamental para a preparação do quadril para movimentos mais complexos. #mvmnt #jointhemvmnt #idoportal #movement #gst #freestyleconnection

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Parte 3 – PERÍCIA. Essa é a hora da diversão! Ninguém tinha a obrigação de já sair caminhando pela parede, mas tentei. Primeiro, apenas apoiando o pé e saltando. Depois, dando uma corridinha antes de encostar. E, por fim, dando um passo (que nem no boomerang no começo da matéria). Em vez de força, precisávamos de coordenação e precisão. O outro desafio era cair apenas com a bolinha do pé em uma tábua fina de madeira, sem perder o equilíbrio (consegui!).

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Parte 4 – IMPROVISAÇÃO. Sou craque no funcional, mas será que estou preparada para reagir à ação das outras pessoas? Só treinando para ver. Em cada aula, a brincadeira muda: pega-pega nas alturas (em caixas, barras, anilhas) esquivar do toque da amiga, não deixar a barra que é colocada de pé cair no chão (sem saber a direção em que ela vai tombar). Reflexo e agilidade são habilidades fundamentais aqui.” – Daniela Bernardi, editora de fitness da BOA FORMA.

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