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“O que aprendi nos primeiros meses andando de bike pela cidade”

Nossa editora Daniela Bernardi usa a bicicleta como meio de transporte há pouco tempo, mas já tem cinco dicas para você aproveitar o momento com segurança

Por Daniela Bernardi
Atualizado em 3 jul 2017, 18h48 - Publicado em 3 mar 2017, 07h34

Sempre tive uma bike encostada no fundo da garagem. Uma Caloi de ferro – bem pesada! – que ganhei em um sorteio em 1998. Mas ela quase nunca viu a cor do sol. No ano passado, incentivada pela minha irmã (uma ciclista urbana nata), decidi trocar o carro pela magrela para ir treinar. No início, não foi fácil. Tive medo. Mas agora, o percurso de três quilômetros com uma leve inclinação nem parece tão desafiador. A fim de entrar nesse movimento? A seguir, as dicas que aprendi nos últimos cinco meses pedalando.

1-     Pedale com a frente do pé

Descobri que a melhor “pisada” para fazer a bike andar é com a frente do pé (com a almofadinha na base dos dedos), por onde conseguimos implicar mais potência. Aprender a usar as marchas também foi fundamental para não desistir no meio do percurso – a combinação delas (são três de um lado e sete do outro) precisa ficar leve o suficiente para o pedal girar em um ritmo constante (mas sem flutuar, como se estivesse fácil demais). Ah! E mantenha os joelhos fechados para evitar sobrecarga nas articulações. Antes de colocar tudo isso em prática, demorava 20 minutos para chegar à academia; agora, levo 14.

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2-     Use roupas confortáveis

Parece meio óbvio, mas nada de vestir sua calça jeans favorita na hora de pedalar. Experiência própria: ela pode prender no rolamento da corrente (aquele aro dentado) e rasgar. O calçado deve ser fechado, de preferência, pra sua segurança – num dia em que estava de rasteirinha quase perdi uma unha quando tive que apoiar o pé no asfalto por causa de uma moto que me assustou.

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3-     Compre um capacete e um espelho

Fato curioso: não sei se foi impressão ou realidade, mas senti que os motoristas passaram a me respeitar mais depois que passei a usar meu capacete. Além de ser um item fundamental de segurança (sim, salva vidas!), ele também mostra que você sabe o que está fazendo em cima de uma bike.

Outro indispensável é o espelhinho, que está longe de ser só decorativo. Ele faz MUITA diferença no trânsito! Assim como os retrovisores do carro, o acessório no guidão ajuda a ter noção de como estão vindo os carros atrás de você. Lembrete: de qualquer maneira, com ou sem ele, sempre olhe para trás antes de mudar de faixa. (Quando estacionar a bike em lugares abertos, retire todos os acessórios para evitar roubos).

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4-     Respeite as regras de trânsito

O fluxo de carro das grandes cidades costuma ser caótico. Por isso, todos precisam respeitar as leis: pare nas faixas de pedestres, não ultrapasse o semáforo quando estiver vermelho e, de maneira alguma, pedale pela contramão. Quando preciso subir na calçada, ando com os pés no chão porque já quase atropelei um moço que se moveu sem olhar para trás (eu sei, ele estava andando no lugar destinado a ele!). E para mudar de faixa ou virar em alguma rua, sempre sinalizo com os braços para o carro diminuir a velocidade. Também vale sempre ocupar o meio da faixa da direita. Isso, mesmo. Se eu pedalar pela beirada da pista, passo por asfalto de péssima qualidade (leia-se: buracos e muitos buracos) e os motoristas me ultrapassam sem cuidado – para a nossa segurança, é melhor que eles tenham que frear e mudar de pista.

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Bom dia, SP ☀️

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5-     Abaixe o volume da música

Apesar de ser muito gostoso pedalar escutando sua playlist favorita, ouvir o barulho das motos e dos carros garante um pouquinho mais de segurança, principalmente quando os motoristas irresponsáveis fazem a ultrapassagem bem próximo a você. A música, infelizmente, acaba nos distraindo – assim como o celular. É furada dar chance para o azar!

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