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Textura dos alimentos pode dificultar alimentação: como evitar o problema

Profissional explica como é possível ajudar as crianças a superarem o medo de uma textura desconhecida na hora de se alimentar

Por Ana Paula Ferreira
19 jan 2024, 10h00
Profissional ensina como introduzir alimentos de texturas diferentes à rotina das crianças
Profissional ensina como introduzir alimentos de texturas diferentes à rotina das crianças (gpointstudio/Freepik)
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As descobertas alimentares na infância podem despertar certas recusas, uma vez que algumas crianças são bastante seletivas diante de novos alimentos. Como resultado, os pequenos podem desenvolver a chamada seletividade alimentar, ou seja, a recusa de determinadas comidas.

“Algumas crianças são mais sensíveis a texturas, aromas e sabores dos alimentos. Isso pode levar à rejeição de certos alimentos devido à sua aparência, textura ou cheiro”, explica a fonoaudióloga Carla Deliberato, especialista em motricidade oral com experiência em casos de recusa e seletividade alimentar.

Como evitar problemas com a textura dos alimentos?

A profissional explica que, durante o desenvolvimento do paladar da criança, é muito importante que ela conheça, experimente e consuma com frequência alimentos saudáveis.

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“Esses, no entanto, são os que mais podem apresentar texturas estranhas, como as frutas e legumes, que são gelados e frios. Introduzir tais alimentos nas crianças não é tarefa fácil, mas os pais não podem desistir”, ela aconselha, ressaltando a importância de insistir na ingestão de comidas saudáveis, mesmo que elas possuam texturas e sabores que fujam da zona de conforto dos pequenos.

Para facilitar esse processo, Carla sugere alguns meios a serem utilizados pelos responsáveis.

“Aproximem alimentos com características parecidas não aceitos ainda pela criança com alimentos já aceitos por ela. Por exemplo, se ela adora chips de batata, você pode aproximá-la de um outro tubérculo em forma de chips (inhame, mandioquinha ou batata doce chips). Assim vai ficar mais fácil tentar introduzir aquilo na sua rotina alimentar”, diz a especialista.

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Ela ainda aconselha o uso de elementos lúdicos na hora da refeição, assim a criança pode se sentir mais estimulada.

“Tornar o ambiente da refeição divertido pode contagiar os pequenos e incentivá-los a ‘entrar na dança’. Uma dica é deixar ele te ajudar a preparar o alimento e servir tudo em utensílios de personagens diferentes que ele goste”, aconselha.

Por fim, a especialista afirma que é importante que o pequeno tenha atenção e tranquilidade no momento de se alimentar. “Para que o momento da refeição seja ainda mais agradável, é importante que ele seja livre de distrações, rigidez e brigas”, conclui Carla.

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