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Exercício pode anular efeitos da obesidade no coração, diz estudo

Pesquisa recente mostra que o sedentarismo pode ser pior para a saúde cardiovascular do que o excesso de peso

Por Caroline Randmer e Luiza Monteiro
18 abr 2017, 17h18
Mulher correndo na cidade
 (microgen/Thinkstock/Getty Images)
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Exercício é remédio, sim! Várias pesquisas já apontaram os benefícios de incluir a atividade física no dia a dia. A mais recente foi publicada em março de 2017 no periódico European Journal of Preventive Cardiology e mostra que, para um coração saudável, não basta estar no peso ideal – é preciso caminhar, pedalar, nadar…

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Os estudiosos analisaram, ao longo de 15 anos, a rotina de exercícios e o índice de massa corporal de 5,3 mil homens e mulheres com mais de 55 anos que praticavam exercício de duas a quatro horas por dia. As atividades incluíam bicicleta, caminhada e trabalhos domésticos.

Chamou a atenção dos experts o efeito protetor do exercício quando o assunto é a saúde do coração – principalmente no que se refere à aterosclerose, o acúmulo de gordura nas artérias. Os pesquisadores notaram que aqueles que levavam uma vida ativa, mesmo estando acima do peso ideal, não apresentavam um risco maior de enfrentar encrencas cardíacas.

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Essa probabilidade aumentou entre os obesos que tinham uma rotina mais sedentária. “Nossos resultados evidenciam que a atividade física tem um papel fundamental na saúde de pessoas de meia-idade e dos idosos”, comentou Klodian Dhana, autor da investigação.

Você ainda está longe de chegar à casa dos 50? Está aí mais um motivo para incluir exercícios no dia a dia. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) são 150 minutos semanais de atividade física, o equivalente a 30 minutos por dia. E não precisa de uma academia para cumprir essa meta. Preferir a escada ao elevador e tentar andar ao invés de pegar o carro já são ótimas maneiras de se mexer. Seu futuro agradece.

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