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Erisipela: conheça a doença de pele que atacou Gabriela Pugliesi

Saiba quais são os sintomas e aprenda como prevenir a infecção que pode começar com um simples machucadinho

Por Redação Boa Forma
Atualizado em 20 abr 2017, 20h25 - Publicado em 20 abr 2017, 18h53
 (Gabriela Pugliesi/Reprodução Instagram)
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Uma picadinha de inseto ou um machucadinho podem parecer inofensivos. Mas não higienizar ferimentos como esses corretamente pode levar a um quadro de erisipela, uma infecção aguda causada por uma bactéria, geralmente o Streptococcus, que entra na ferida e traz riscos para a saúde. “Frieiras, feridas crônicas, fissuras nos pés e até mesmo um pequeno corte na pele ou uma picada de inseto podem funcionar como porta de entrada para a bactéria”, alerta Leonardo Stambowsky, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro.

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Há algumas semanas, a blogueira Gabriela Pugliesi revelou aos seus seguidores que estava com erisipela. No começo, ela nem deu muita bola para a feridinha, mas depois de alguns dias, o machucado começou a inchar e a infecção fez com que ela sentisse dor ao colocar o pé no chão. Foi só neste momento que Pugliesi decidiu ir ao médico.

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Erisipela: conheça a doença de pele que atacou Gabriela Pugliesi
(Gabriela Pugliesi/Reprodução)

Ainda pouco conhecida, a doença fica mais comum no outono, época em que as temperaturas caem e a umidade diminui, favorecendo a proliferação de agentes infecciosos. “Mas isso só é possível quando existe algum tipo de ferida na pele”, observa Murilo Drummond, professor e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Os sintomas comuns são dor, calor, rubor (vermelhão). Assim que eles forem notados, deve-se ir ao médico o mais rápido possível, antes que a doença se agrave e exija internação”, orienta Murilo. A inflamação pode vir acompanhada de febre e até bolhas.

Quando não há complicações, a erisipela é tratada com antibióticos e anti-inflamatórios, por 10 a 14 dias. “Parte das medidas gerais do tratamento incluem o repouso, de preferência com membros inferiores elevados. Portanto, a prática de atividades físicas deve ser desencorajada até a resolução do quadro”, recomenda Leonardo.

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