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A importância do autoexame para identificar o câncer de pele

Ficar atenta a pintas, feridas e manchas é fundamental para o diagnóstico precoce de lesões malignas. Saiba como fazer a inspeção em você mesma

Por Luiza Monteiro
Atualizado em 15 dez 2016, 21h14 - Publicado em 15 dez 2016, 16h20

A estação mais ensolarada é também a que mais ameaça a nossa pele. Não à toa, no último mês do ano – em que começa o verão – tem início a campanha do Dezembro Laranja, cuja proposta é alertar para os riscos do câncer de pele. E todo mundo sabe da importância de passar filtro solar diariamente (não importa a temperatura!), mas só isso não basta.

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É claro que o hábito de usar protetor diminui pra valer o risco de desenvolver tumores malignos e outras encrencas, mas também é preciso acompanhar os sinais cutâneos do nosso corpo. “Tem que ficar atenta a lesões pré-existentes que mudaram suas características”, alerta o dermatologista Abdo Salomão, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). “Por exemplo, uma pinta que começou a crescer, que deu uma feridinha, que começou a mudar de cor ou alterar suas configurações originais pode ser indicativo de que alguma coisa não está legal”, exemplifica.

Manifestações como essas podem se dar em todas as áreas do corpo – no couro cabeludo, nos braços, nas costas e até na ponta dos dedos! “Existe um câncer de pele muito maligno chamado melanoma acral, que costuma aparecer na ponta dos dedos ou nos pés”, conta Salomão.

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O ideal é que você faça uma vistoria na pele toda semana e observe pintas e lesões que apareçam. E isso vale também para as pessoas de pele negra. Embora elas estejam menos propensas a sofrer com os tipos de câncer causados pela exposição solar, outros tipos de tumores também podem dar as caras – como aqueles de fundo genético.

A seguir, confira um manual* de como fazer o autoexame no maior órgão do corpo humano:

*Fonte: Claudia Marçal, dermatologista da Clínica de Dermatologia Espaço Cariz e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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