Tecnologia vestível: uma questão de saúde
Em 2022, a tendência é que o smartwatch não seja mais visto como item de luxo
Smartwatches, monitores corporais, aplicativos que contam os passos dados… A tecnologia chamada de “vestível” já é um desejo de consumo há alguns anos para os fãs da vida fitness.
“A tecnologia vestível inclui dispositivos como rastreadores de condicionamento físico, relógios inteligentes, monitores de frequência cardíaca e dispositivos de rastreamento GPS, que podem contar passos e monitorar a frequência cardíaca, temperatura corporal, calorias, tempo sentado e tempo de sono”, pontua Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech Company.
Qualidade do sono, frequência cardíaca e quantidade de passos no dia são alguns dos dados entregues por um smartwatch
Mas agora, segundo o Instituto de Fitness da Austrália – Australian Institute of Fitness (AIF) -, que acabou de soltar sua aguardada pesquisa de previsão de tendências para 2022, esses itens estão se tornando cada vez mais aclamados como necessidade e não mais como itens de luxo, à medida que se tornam cada vez mais acessível. Com o aumento das preocupações com a saúde, observa-se uma tendência a monitorar e rastrear os indicadores básicos de saúde, bem como os níveis de condicionamento físico, que podem nos alertar se nossa saúde está em risco.
Mesmo antes das academias começarem a fechar por conta dos decretos de isolamento social, dispositivos como o Apple Watch e o Fitbit já eram incrivelmente populares. Em 2020, o Apple Watch teve um aumento de 20% nas vendas em relação aos números de 2019, e prevê-se que as altas taxas de doenças crônicas e o maior acesso à tecnologia vestível impulsionem a demanda da indústria desse segmento ainda mais nos próximos anos.
“Os wearables de saúde e fitness continuam a apresentar rápido crescimento. Os dados personalizados que esses dispositivos fornecem permitem que pessoas assumam o controle e melhorem sua saúde e bem-estar geral como nunca antes. Em 2022, esperamos ver marcas como Apple e Garmin continuarem a dominar os segmentos do mercado, apelando para os consumidores de fitness como lazer, bem como para os amantes da academia e profissionais de fitness”, disse o CEO do Australian Institute of Fitness, Steve Pettit.