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Defesa Pessoal: treino de Krav Maga para fazer em casa

A arte da defesa pessoal se originou em Israel e hoje ensina diversas pessoas a se defenderem de situações perigosas

Por Amanda Ventorin
24 ago 2021, 14h05
mulher praticando Krav Magá, a arte da defesa pessoal
 (Federação Sul Americana de Krav Maga/Divulgação)
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O Krav Maga foi criado em Israel, na década de 1940, por Imi Lichtenfeld, um líder de resistência contra nazistas na Europa, que migrou para Israel tornando-se responsável pela preparação dos grupos de defesa que ali viviam. A filosofia de defesa do Krav Maga foi adotada pelo IDF (Israeli Defense Forces) e é responsável pela sobrevivência e história de vitórias do país. Além disso, vários cursos foram ministrados para militares europeus e norte americanos, fazendo com que a técnica ganhasse reconhecimento mundial.

No Brasil, o Krav Maga foi introduzido por Grão Mestre Kobi Lichtenstein, em 1990.  Israelense, aluno direto de Imi Lichtenfeld, Grão Mestre Kobi é ex-combatente nas Forças de Defesa de Israel e fundou, no Rio de Janeiro, a Federação Sul Americana de Krav Maga onde começou a desenvolver a prática para todos que tivessem interesse, não apenas militares.

Defesa pessoal para mulheres

Hoje em dia, diversas mulheres procuram o Krav Maga para aprender a técnica de defesa principalmente pelos altos índices de violência contra a mulher no país. Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado no dia 15 de julho, a cada minuto de 2020, alguém ligava para um centro de denúncias para relatar um caso de violência doméstica. Somente o Disque 190 recebeu 694.131 ligações sobre violência doméstica, total 16,3% maior do que o ano anterior. 

“Quando as mulheres começam a praticar o Krav Maga, mudam a sua relação com o medo”

“Quando as mulheres começam a praticar o Krav Maga, mudam a sua relação com o medo, adquirindo autoconfiança, aumentando o autocontrole nas situações de estresse e de violência e se capacitando para cuidarem de si e da sua família”, conta Grão Mestre Kobi Lichtenstein, “E os benefícios vão além. Mulheres costumam cuidar de muitas coisas ao mesmo tempo. Quando passam a praticar o Krav Maga, com um instrutor devidamente habilitado para isso, elas também se tornam mais focadas, menos distraídas e mais atentas, o que diminui o risco de ataques, pois a violência geralmente é voltada aos alvos mais fáceis. Além das melhorias na saúde física, essas mulheres também obtêm ganhos psicológicos, porque o Krav Maga dá a alas a sensação de controle frente às suas emoções” finaliza.

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A técnica foi desenvolvida para que qualquer pessoa independente de sua idade ou condição física pudesse se defender em uma situação de perigo. Grão Mestre Kobi Lichtenstein lembra que o Krav Maga não é um esporte e nem arte marcial – é reconhecida mundialmente como arte de defesa pessoal e por isso não há regras e nem competições, somente o foco em preparar os seus praticantes a se protegerem, aprendendo a tomar uma atitude sob tensão em medo como suporte mental e técnico que o Krav Maga oferece.

“As técnicas são simples, rápidas e objetivas. Os movimentos buscam atingir os pontos sensíveis e vitais do corpo do agressor, como olhos, nariz, garganta, região genital, entre outras. Dessa maneira, elimina-se a necessidade de uso da força bruta, o que iguala o forte, o fraco, o grande e o pequeno”, conta o mestre.

Confira agora um treino de Krav Maga onde a Federação Sul Americana de Krav Maga apresenta técnicas de autodefesa em vídeo exclusivo para a BOA FORMA.

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Federação Sul Americana de Krav Maga

 

 

 

 

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