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Produção de endorfina pelo corpo: como aumentar

O hormônio aliado dos exercícios físicos melhora a sensação de bem-estar, regula o humor e diminui os efeitos do estresse

Por Marcela De Mingo
Atualizado em 6 fev 2023, 17h45 - Publicado em 14 mar 2022, 08h00
liberar endorfina
 (Ketut Subiyanto / Pexels/Divulgação)
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Correr pela primeira vez gera um misto de sensações. Entre as dúvidas sobre estarmos ou não correndo do jeito “certo”, as inseguranças a respeito do nosso corpo e até os desconfortos físicos, nos vemos avassaladas por uma sensação incrível de bem-estar. Sim, isso é sinal de que a produção de endorfina veio e, mesmo com todos os questionamentos, ainda nos vemos querendo mais no dia seguinte. 

O QUE É ENDORFINA E PARA QUE SERVE? 

Segundo Murilo Queiroz, personal trainer cadastrado no GetNinjas, a endorfina é um hormônio produzido pelo corpo na glândula hipófise, que fica localizada no cérebro. E, ao contrário do que qualquer uma de nós poderia pensar, não existe apenas uma endorfina no corpo, mas 20 tipos diferentes, sendo que a beta-endorfina é considerada a mais eficiente. 

QUAL O EFEITO DA ENDORFINA NO CORPO?

“A endorfina serve como um analgésico natural, além de estimular a sensação de bem-estar. A sua liberação acontece durante a prática de exercícios físicos e alguns dos benefícios pós-liberação incluem a melhora da memória e do humor.”

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O porquê da endorfina ser um hormônio tão conectado aos exercícios físicos é simples: esse é um hormônio que ainda não foi desenvolvido de forma artificial, portanto, ele depende da prática de atividades físicas para ser liberado no corpo, já que esse processo só acontece durante e depois dos treinos. Eis aí porque os corredores falam tanto da vibe que sentem após correr

O QUE FAZER PARA LIBERAR ENDORFINA NO CORPO?

E já que esse é um hormônio que melhora tanto a nossa sensação no dia a dia, é de se desejar cada vez mais dele na corrente sanguínea, certo? Segundo Murilo, os estudos sobre a endorfina ainda não são 100% conclusivos: alguns explicam que ela atinge um limiar de produção e de sensação após a prática física. Outros apontam que a concentração da endorfina pode persistir no sangue até 72 horas após os treinos, sempre dependendo da intensidade dessa prática.

“Não existe um exercício campeão de liberação de endorfina”, continua o profissional. “Existem tipos de exercícios que podem liberar mais ou menos endorfinas de acordo com a intensidade do exercício e também por afinidade com o tipo de exercício.”

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Ainda assim, alguns dos exercícios mais praticados e reconhecidos como ótimos para liberar endorfina são a corrida, a natação e o ciclismo – todos exercícios aeróbicos e cíclicos. Porém, Murilo explica que exercícios anaeróbicos e de alta intensidade, também podem proporcionar essa liberação hormonal. “Quando a pessoa já tem afinidade com determinada atividade, ela acaba liberando mais endorfinas”, completa. 

ENDORFINA ALÉM DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS

Fora dos exercícios, existem estudos também que conectam a liberação de endorfinas a outras atividades cotidianas e que, acredite, não exigem sequer uma gota de suor! São elas: 

  • Acupuntura: o uso das agulhas, segundo alguns estudiosos, ajudam na liberação de endorfina, além do tratamento ser bastante efetivo contra dores crônicas, insônia, ansiedade e sintomas da tensão pré-menstrual. 
  • Meditação: os benefícios da meditação são variados, mas entre eles estão a sensação de calma e bem-estar que a prática gera – ou seja, pela liberação de endorfinas!
  • Sexo: sim, o sexo também gasta calorias, acelera os batimentos sanguíneos, gera sensações de prazer e bem-estar… todas conectadas com a liberação da endorfina.
  • Gentileza: a sensação decorrente de fazer algo por alguém, que seja abrir uma porta ou pagar um café, também garante uma sensação de realização e bem-estar conectadas, segundo estudos, a essa liberação hormonal. 
  • Exposição ao sol: o contato com a luz solar estimula a liberação de serotonina e melanina, que melhoram o humor, aumentam os níveis de energia e melhoram o sono, e os raios ultravioletas estimulam a produção de endorfina pelo corpo. Só não esqueça do protetor solar!

 

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