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Treino + eletroestimulação = tratamento de choque

Uma nova aula, que usa os eletrodos durante os exercícios, promete resultado potencializado

Por Fernanda Prats
Atualizado em 9 jan 2017, 19h22 - Publicado em 17 out 2015, 14h21
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Nas décadas passadas, a eletroestimulação foi muito utilizada por atletas russos para melhorar seu desempenho esportivo. A técnica se mostrou supereficiente – basta ver o quadro de medalhas –, mas só agora invadiu as academias em volta do globo. Ela funciona assim: a corrente elétrica produzida pelos eletrodos envia uma mensagem ao cérebro, que ativa, de forma involuntária, um maior número de fibras. Assim, os resultados dos treinos (força e tônus musculares) são potencializados. Não, isso não tem nada a ver com aqueles aparelhos vendidos na TV. Aqui, você precisa malhar para conquistar os benefícios. BOA FORMA testou a novidade no Studio BodyBody, em Praga, República Tcheca, e conta as vantagens do programa.
1. HIPERTROFIA

Por envolver mais fibras musculares durante os exercícios, você consegue aumentar a sua força em 40%, segundo um estudo publicado na revista brasileira Fisioterapia Ser. E a diferença é logo notada: bumbum maior, abdômen durinho e pernas torneadas (curvas dos sonhos, yes!). “Outra vantagem é que as articulações não ficam sobrecarregadas”, diz o educador físico Alexandre Pinheiro, de São Paulo, criador do Eletrofit System, tratamento de choque método brasileiro que trabalha uma região do corpo por vez (lá fora, a conexão é feita como na foto acima). Mesmo com poucas repetições – em torno de dez –, o megaestímulo exige um repouso de 48 a 72 horas entre cada sessão. “Ele é contraindicado para grávidas, cardíacos e pessoas com varizes severas”, alerta Alexandre.
2. EMAGRECE

Como a frequência cardíaca sobe mais que o usual, o gasto calórico acaba sendo maior – bem a tempo para o verão. “A melhora da circulação de sangue e de oxigênio ainda ajuda a amenizar a aparência da celulite”, explica Hüseyin Ural, master trainer da Go.Max E-Fit, em Istambul, Turquia. Todo esse processo também influencia o sistema linfático, responsável por eliminar água e toxina. Quer mais o quê, hein?
3. ALIVIA

É só mudar o ritmo dos “choquinhos” para dar um gás na recuperação muscular. “Não à toa, a técnica é usada por fisioterapeutas há décadas. Ela expulsa o ácido lático produzido pelo organismo, consequência da fadiga pós-treino”, diz Alexandre. Ou seja, aquela dorzinha do dia seguinte vai embora mais rápido. E, para fechar esse combo, a eletroestimulação incentiva a produção de endorfinas, que promovem a sensação de bem-estar.

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