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“Se eu emagrecer, minha ansiedade diminui?”, psicólogo responde

O psicoterapeuta Marco Antonio de Tommaso ajuda você a se conhecer mais.

Por Marco Antonio de Tommaso
Atualizado em 30 abr 2024, 17h16 - Publicado em 21 Maio 2017, 08h00
Mulher em frente ao espelho com barriga de fora
 (ronstik/Thinkstock/Getty Images)
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“Já fiz de tudo para perder peso. Eliminei 18 quilos com o balão intragástrico, mas engordei 22 alguns meses depois que ele foi retirado. Minha próxima tentativa é a cirurgia bariátrica, mas preciso engordar ainda mais para que o médico autorize o procedimento. Será que isso vai me curar? Tenho gordura no fígado. Espero que, depois de magra, minha ansiedade também melhore.” Silvia*, 27 anos, 1,60 metro de altura, 85 quilos.

Balão intragástrico, cirurgia bariátrica… Silvia, você espera uma mudança vinda de fora quando deveria modificar algo dentro de si mesma. A ansiedade é um sinal evidente de que há questões emocionais para resolver. Se não souber por onde começar, a terapia serve para ajudá-la nesse caminho. O percurso pode não ser tão rápido quanto a cirurgia, mas é menos agressivo. Você mesma relata que teria de engordar ainda mais para fazer a redução do estômago: não faça isso!

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Existe, sim, o risco de, mais uma vez, recuperar o peso perdido se não mudar sua relação com a comida e continuar sedentária. Então por que não tentar melhorar o estilo de vida a partir de agora? Comece com escolhas mais saudáveis à mesa – e, ainda hoje, saia para dar uma volta no quarteirão, amanhã repita a dose e, no terceiro dia, vá um pouco além. Devagar, esses cuidados vão virando hábitos que resultam em perda de peso e ganho de autoestima. As chances de a esteatose [gordura no fígado] fazer parte do passado, assim como a ansiedade, também vão ser maiores!

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