No clima de Copa do Mundo, participei de uma pelada feminina em plena quinta-feira. Fiz dois gols e ainda terminei a noite comendo provolone à milanesa e bebendo cerveja com mulheres que entendem muito de futebol.
1. Libera energia e stress
Discussões à flor da pele por qualquer dividida não têm espaço nas partidas do Madalenas Futebol e Cerveja, time feminino amador que se reúne para bater uma bolinha na zona oeste de São Paulo. Pelo contrário, quem não possui tanta habilidade (como eu) é mais que bem-vinda para extravasar na quadra a pressão da rotina.
Cada jogo dura oito minutos: quem vencer fica, mas só por duas rodadas – se ganhar de novo, ambos os times saem. Parece pouco tempo em ação, mas os sprints que damos de um lado para o outro aceleram demais o coração e o corpo nem consegue esfriar enquanto espera a próxima vez de entrar em ação.
2. Todas são bem-vindas
Perguntei às jogadoras se elas sofrem discriminação do público masculino e, para minha (feliz) surpresa, todas disseram que o cenário já melhorou bastante – pelo menos no futebol amador.
Hostilidade ainda existe: algumas delas quase foram proibidas pela família de praticar o esporte porque seria “uma tendência a virar lésbica”. Ah… Quanta ignorância! Diferentemente das ruas e das baladas (onde o assédio sobre as mulheres parece normatizado), em quadra, todo mundo se respeita. Sabe outra intolerância que não existe? Com o corpo: baixinhas, altas, gordinhas e magrelas têm espaço (e muito fôlego) com a bola nos pés.
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3. Queima calorias de um jeito divertido
Como qualquer pelada pede, também acabamos a noite bebendo cerveja e comendo provolone à milanesa (uma exceção na semana vale, né?). Não sei dizer se foi mais divertido compartilhar a emoção dos jogos ou as histórias engraçadas em volta da mesa do bar. Cheguei em casa com uma sensação de leveza e de que havia voltado à escola, onde praticava esporte entre risadas e fofocas.