Os mais de 373 mil seguidores da modelo plus-size americana Barbie Ferreira no Instagram já estão acostumados às mensagens de amor ao corpo que ela costuma publicar em suas redes sociais, sobretudo após ter sido, no início do ano, garota-propaganda da grife de moda praia Aerie (da American Eagle), conhecida por ser contra o tratamento de imagem em suas campanhas.
Nesta semana, Barbie dividiu algo além de suas curvas: as marcas de estrias no abdômen.
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A grande maioria dos comentários apoiava a jovem pela coragem e por incentivar outras mulheres a aceitarem suas marcas de estrias. Mas na vida real, Barbie contou, horas depois, que passa por situações bastante constrangedoras:“Estava em pé nua no trabalho, na frente de estranhos (uma posição bastante vulnerável) e me perguntaram o que havia de errado nos meus quadris, por causa das minhas estrias. Quem me questionou foi uma mulher. Estaria mentindo se dissesse que micro-agressões como essa não acontecem comigo quase que diariamente na indústria da moda.”
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No post-desabafo, ela também conta que é comum quererem esconder seu corpo com cintas ou modificá-lo com usando programas de edição de imagens para que sua aparência pareça “melhor”. Ela continua: “Poucas marcas realmente representam mulheres reais em vez de uma idealização de uma mulher magra (como a maioria tenta fazer comigo). E o abuso não acontece apenas comigo: modelos magras de passarela também ouvem que devem parar de comer porque elas parecem gordas.”