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Jovem com hidrocefalia prova que a dança é para todo mundo

"Já fiquei internada várias vezes e foi triste não poder dançar. Não desisti e vocês também não deveriam", disse a bailarina Lizzy Howell, de 15 anos

Por Débora Stevaux
Atualizado em 17 jan 2017, 15h37 - Publicado em 17 jan 2017, 13h54
 (/Reprodução Instagram)
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Não é de hoje que a gente sabe os incontáveis benefícios da dança tanto para o corpo quanto para a mente — e, entre eles, estão inclusas a melhora na autoestima e na autoconfiança.

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Nesta semana, mais uma linda história de superação tem surpreendido várias pessoas ao redor do mundo: um vídeo da bailarina norte-americana com hidrocefalia Lizzy Howell, de apenas 15 anos, fazendo uma série perfeita de fouettés (piruetas que exigem bastante técnica) já foi visto mais de 100 mil vezes e comentado por mil e duzentos usuários. A surpresa: as curvas de Lizzy são bem diferentes do que estamos acostumadas a ver nas apresentações de balé.

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A adolescente já conta com mais de 40 mil seguidores em seu perfil no Instagram. São incontáveis as mensagens recebidas elogiando sua garra de não ter se deixado abater pelas críticas e pelo preconceito de integrar um universo que exibe corpos magérrimos.

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E o sucesso não acaba por aí: Lizzy foi chamada para ser a embaixadora do projeto Dancing For You, uma campanha que estimula a prática de diversas modalidades de dança por crianças e jovens portadores de necessidades especiais.

https://www.instagram.com/p/BID3PFsjmyA/?taken-by=lizzy.dances

“Eu danço há dez anos e posso dizer que o mundo da dança é duro! Ser uma dançarina acima do peso exige muita luta. Vários professores já me falaram que eu não chegaria a lugar nenhum se não emagrecesse”, confessou ela em uma postagem compartilhada na conta do projeto: “Com o passar dos anos, eu aprendi a não ligar para o que os outros dizem. Se as pessoas querem te colocar para baixo, ignore-os e mostre o quanto você pode realizar.”

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https://www.instagram.com/p/BCONrxmI-Ld/?taken-by=lizzy.dances

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Lizzy também contou que a atividade física passou a ter um papel fundamental em sua vida, após ter desenvolvido depressão durante o agravamento de um quadro de ansiedade. “Já fiquei internada várias vezes e foi triste não poder dançar. Eu não desisti e vocês também não deveriam”, revelou.

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