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“Emagreci 43 kg. Por que continuo infeliz?”. Psicólogo responde

Marco Antonio de Tommaso ajuda você a se conhecer mais e se livrar da autossabotagem

Por Redação Boa Forma
Atualizado em 19 mar 2017, 08h00 - Publicado em 19 mar 2017, 08h00
defeito iô-iô aumenta risco de morte por doenças no coração
 (kroach/Thinkstock/Getty Images)
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“Cheguei aos 109 quilos e pensei em fazer a cirurgia de redução de estômago. Mas emagreci 43 quilos na raça. Voltei a engordar 10 e, hoje, peso 73. O problema é que me comporto como se a balança ainda marcasse três dígitos (como mais do que deveria e fujo da academia) e não consigo esquecer os apelidos da época de gordinha. Enfim, continuo infeliz. Até evito sair com minhas amigas porque tenho medo do que elas podem dizer do meu corpo. Será que não tenho conserto?” Dalva*, 29 anos, 73 quilos, 1,65 metro de altura.

Dalva, emagrecer 43 quilos na raça não é fácil, e por isso a considero vitoriosa. A ideia de ser uma pessoa fracassada e que não tem conserto está apenas na sua cabeça, mas existe explicação: o peso muda mais depressa do que a autoimagem corporal. Com o tempo, você vai se ver e se sentir magra. Só evite a autossabotagem – ela pode acabar com todo o seu esforço.

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Procure um profissional que a oriente a superar o trauma do bullying sofrido no passado, comece a valorizar suas conquistas na balança e, com isso, ganhe autoconfiança para seguir em frente mesmo que alguém faça um comentário negativo. A vontade de melhorar o estilo de vida vem junto: a escolha dos alimentos tende a ficar mais saudável e o exercício deixa de ser um sacrifício. Mas, se nada disso for feito, você vai seguir achando que tudo continua igual, e sempre para o lado negativo. Não é isso que você quer, certo?

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