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3 fatos da Copa do Mundo 2018 que fortalecem o papel da mulher no futebol

O Mundial foi marcado por algumas vitórias importantíssimas para as mulheres

Por Juliana Diniz e Amanda Panteri
Atualizado em 14 jul 2018, 06h33 - Publicado em 14 jul 2018, 06h33
Torcedora Iraniana na Copa do Mundo 2018
 (Clive Mason/Getty Images)
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A Copa do Mundo 2018 começou com um placar desfavorável pra gente – teve beijos roubados em repórteres ao vivo, vídeos de humilhação contra torcedoras e outros episódios de machismo inaceitáveis – mas o jogo virou.

“A quantidade de mulheres no jornalismo esportivo é animadora, e se ver representada vai aumentar a demanda de meninas por esse caminho”, acredita a jornalista Juliana Mariano, do canal ESPN e a primeira mulher a narrar um jogo na TV, em 1997. Algumas vitórias femininas deste mundial:

  • Isabelly Moraes, de Minas Gerais, foi a primeira mulher a narrar um jogo de Copa, na estreia entre Rússia x Arábia Saudita.
  • As iranianas puderam entrar em um estádio em Teerã, no Irã, pela primeira vez desde 1979, após muito protestarem. Assistiram ao jogo de seu país em um telão junto com os torcedores homens.
  • Iva Olivari, gerente da Croácia, é uma das únicas mulheres a compor o banco de reservas de uma seleção (ao lado da espanhola Silvia Dorschnerova) – um dos cargos mais altos de uma federação esportiva.