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Urina escura pode ser sinal de problemas graves nos rins

Médico nefrologista lista algumas das causas de urina escura. Saiba mais!

Por Juliany Rodrigues
13 mar 2024, 18h30

Os rins são os responsáveis por fazer a “limpeza” da corrente sanguínea, filtrando e removendo os resíduos tóxicos do nosso organismo, por exemplo, ácido úrico, creatinina e ureia.

Com mais de 66% dos procedimentos realizados e mais de 38 mil pessoas na fila de espera, o rim é o órgão mais transplantado no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde.

Dr. Rene dos Santos Neto, nefrologista da Fundação Pró-Renal, explica que a urina escura pode indicar que algo não vai bem no corpo, sendo que o ideal é que ela seja clara e amarelada. Entenda mais a seguir!

Urina escura

As cores incomuns e que podem acender um sinal de alerta são: laranja (por causa de uma alta concentração de vitamina C ou problemas na vesícula ou fígado), azul ou verde (pode ocorrer devido á medicações ou infecções bacterianas) e rosa (pode ser por alimentos, corantes ou remédios).

Se o xixi estiver com uma cor anormal e persistente, turva, escura, vermelha ou com a presença de sangue, é necessário se preocupar e procurar um atendimento médico.

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Urina com cor de Coca-Cola ou marrom escuro, por exemplo, pode ser causada por desidratação, infecção do trato urinário, doença hepática, hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos no sangue) ou rabdomiólise (destruição das fibras musculares)”, alerta ele.

Vale lembrar que o consumo exagerado de água também faz mal, favorecendo um quadro de hiponatremia (quando os níveis de sódio no sangue se tornam muito baixos). Em casos de hidratação excessiva, a urina pode ficar transparente.

“Manter uma dieta balanceada, rica em frutas e vegetais, evitando o uso excessivo de anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) e controlar condições subjacentes, como diabetes e hipertensão, contribuem para a saúde renal”, orienta o especialista.

Diagnóstico

Para detectar se existe algum problema nos rins, os médicos solicitam exames de urina e de sangue, que ajudam a avaliar a creatina e a taxa de filtração celular.

“Exames de urina, como a urinálise, como a relação albumina-creatinina e a microalbuminúria, também são muito importantes para detectar anormalidades e avaliar a velocidade da progressão da doença renal”, completa o Dr. Rene.

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Na hora de coletar a urina, é fundamental ter alguns cuidados para não prejudicar o diagnóstico correto, entre eles:

“As contaminações durante a coleta de urina podem incluir bactérias da pele, poeira, resíduos de sabão ou outros produtos de limpeza, entre outros. Estes podem introduzir microrganismos estranhos à amostra, levando a resultados imprecisos em testes de cultura de urina, por exemplo. Podem interferir nos resultados dos exames, distorcendo análises químicas e microbiológicas”, afirma Vitoria Repula, Assessora Científica da FirstLab.

 

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