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Sono e depressão: dormir menos de 5 horas aumenta o risco da doença

Segundo psiquiatra, poucas horas dormidas pode causar problemas no humor e raciocínio. Saiba mais sobre a relação entre sono e depressão

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 8 nov 2023, 10h31 - Publicado em 8 nov 2023, 10h00
Entenda a relação entre sono e depressão de acordo com um profissional
Entenda a relação entre sono e depressão de acordo com um profissional (karlyukav/Freepik)
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Você sabia que há uma relação direta – e muito importante! – entre o sono e a depressão? Considerado o mal do século, esse quadro pode se agravar em pacientes que não conseguem dormir durante o período indicado para adultos por dia, de oito horas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 5% dos adultos em todo o mundo sofrem com a depressão, um número alarmante que tem feito com que cada vez mais pesquisas fossem conduzidas sobre isso.

Um desses estudos, realizado por uma equipe de cientistas da University College London, na Inglaterra, analisou mais de 7.240 indivíduos de, em média, 60 anos, e indicou que noites mal dormidas podem interferir no desenvolvimento de transtornos psicológicos, como a própria depressão.

Segundo a pesquisa, que foi publicada na revista científica Nature, pessoas que dormem menos de cinco horas por dia têm maiores chances de desenvolver quadros depressivos, relacionando a propensão genética à insônia aos sintomas depressivos.

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Sono e depressão: qual a relação?

De acordo com o psiquiatra Flávio H. Nascimento, diversos estudos relacionam a insônia com várias outras condições psiquiátricas.

“O sono sempre foi um ponto muito analisado pela psiquiatria, pois em vários distúrbios ele é um dos principais afetados. Diversos estudos correlacionam más noites de sono com aumento do estresse, ansiedade, esquizofrenia e outras condições”, ele explica.

“Vale lembrar que noites mal dormidas não são apenas causadoras das condições, mas também um sintoma causado por elas. Por isso, deve-se sempre buscar ajuda de um profissional para identificar os motivos por trás da falta de sono recorrente e prejudicial”, completa Nascimento.

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