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Gengivite: principais perguntas e respostas

Tire as suas principais dúvidas sobre gengivite, a inflamação da gengiva, e aprenda a se prevenir

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 22 out 2016, 16h07 - Publicado em 7 jul 2011, 22h00
Carla Conte
Carla Conte (/)
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Não descuide da sua saúde bucal!
Foto: Dreamstime

Basta deixar de limpar corretamente os dentes para que as bactérias façam a festa, provocando a inflamação da gengiva. Se não tratado corretamente, o problema pode evoluir para quadros mais graves, culminando na perda dos dentes.

Veja as principais repostas sobre o assunto e previna-se!

Como surge o problema?

A falta de escovação adequada e do uso de fio dental permite a formação e o acúmulo da placa bacteriana, que é composta principalmente de bactérias. Elas, por sua vez, liberam toxinas, causando a inflamação.

Quais são os principais sintomas?

“Inchaço e vermelhidão da gengiva, sangramento durante a limpeza, gosto ruim na boca e mau hálito”, afirma José Todescan Júnior, dentista de São Paulo. Em alguns casos, esse sinais também são acompanhados por dor.

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Quem está mais suscetível a ter essa inflamação?

As gestantes têm maior tendência a manifestar o problema por causa das alterações hormonais. “Fumar e tomar bebida alcoólica também favorece o aparecimento da gengivite”, diz o Hugo Roberto Lewgoy, dentista e professor da Uniban, em São Paulo.

É uma doença séria?

Não, se for tratada corretamente e diagnosticada a tempo. Caso contrário, ela pode evoluir para uma periodontite (perda do osso). “Além disso, estudos revelam que a gengivite está relacionada ao parto prematuro, a doenças cardíacas e ao diabetes”, afirma Marcelo Sirolli, periodontista da Clínica OralFix, em São Paulo.

Qual é o melhor tratamento?

“Ele vai desde a remoção da placa bacteriana e do tártaro por meio de ultrassom e raspagem em consultório até uma simples correção dos métodos de higiene feito em casa”, explica Todescan Júnior. Em raros casos, quando a gengivite for causada por bactérias muito específicas, é preciso tomar remédios.

Dá para prevenir?

Sim, com escovação e uso de fio dental diariamente e visitas ao dentista a cada seis meses. A escova deve penetrar levemente no sulco gengival (região entre os dentes e a gengiva) por meio de movimentos curtos, repetidos e suaves. A escova dental mais indicadaé a de cabeça pequena com cerdas paralelas, uniformes e macias.

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E o fio dental? Existe uma maneira certa de usar?

Sim. “Faça pequenos movimentos de vaivém nos espaços interdentários, de baixo para cima, como se você estivesse “engraxando” o dente”, explica Wilson Roberto Sendyk, professor de odontologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Isso deve ser feito após as refeições, pois o fio limpa uma área diferente da escova. Por ser mais larga e chata, a fita dental cumpre melhor esse papel que o fio.

Vale a pena usar pasta de dente específica e antissépticos?

Não há pesquisas que comprovem o benefício dos antissépticos no controle da gengivite. “Aqueles que têm álcool dificultam a regeneração do tecido em regiões inflamadas, não sendo, por isso, recomendados”, diz Marcelo. Os que contêm digluconato de clorexidina a 0,12% podem ajudar, pois agem nas bactérias – mas só devem ser usados sob orientação do especialista. Quanto ao creme dental, dê preferência a um produto de cor branca para facilitar a visualização de um sangramento.

A alimentação interfere nesse problema?

Não, se houver uma limpeza eficaz após as refeições. Porém, a deficiência de complexo B no organismo facilita o aparecimento de inflamações. “Misturar uma colher de café de levedo de cerveja diariamente no suco ajuda a suprir essa necessidade”, diz Hugo.

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