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Daisy Ridley, atriz de Star Wars, luta contra endometriose e síndrome do ovário policístico. Entenda as doenças

A estrela do filme revelou, em sua conta no Instgram, alguns dramas sobre as doenças e a trajetória da sua luta. Aqui, a gente explica melhor como cada uma funciona

Por Redação Boa Forma
Atualizado em 26 abr 2024, 13h50 - Publicado em 10 jun 2016, 11h21
Getty Images
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Em uma foto descontraída, Daisy Ridley, atriz de Star Wars, aparece sorrindo com uma máscara facial branca em seu rosto. O conteúdo do post, porém, é sério e serve de alerta para muitas mulheres – que sofrem (ou não) com a endometriose. No texto, a jovem relata toda a sua luta. Desde o diagnóstico até as dores e problemas com a pele.  “Felizmente, depois de testar uma infinidade de produtos e tratamentos, o progresso está sendo feito com a ajuda de um dermatologista e alguns ajustes na dieta”, contou.

Daisy não é a única celebridade a contar publicamente sobre suas batalhas com a endometriose, uma condição crônica na qual o tecido que normalmente reveste o interior do útero cresce em outras partes do corpo. A atriz e criadora do seriado “Girls”, Lena Dunham já abriu o jogo sobre suas experiências.

A atriz aproveitou ainda para fazer um alerta: “Se qualquer um de vocês está sofrendo com alguma coisa, procure um médico; ache um especialista; tenha seus hormônios testados; faça testes de alergia. Da cabeça até a ponta do pé. Só temos um corpo. Vamos procurar ajuda”. Confira o post na íntegra:

 

https://www.instagram.com/p/BGcShMNlE7m/

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Sobre a endometriose

O drama começa com uma cólica menstrual mais aguda e resistente aos analgésicos. As dores, então, passam a ser constantes e costumam atrapalhar as relações sexuais. São sintomas típicos de endometriose – doença que afeta 15% das brasileiras, com o risco de deixar até as mais jovens inférteis. A confirmação do diagnóstico, porém, é possível apenas com a realização de um exame ginecológico físico ou uma viodeolaparoscopia. Isso por pouco tempo: um novo teste desenvolvido na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) promete facilitar a avaliação médica. “O resultado é obtido com uma coleta parecida com a do papanicolau, descartando os métodos mais invasivos”, diz o ginecologista Eduardo Schor, coordenador do estudo. Mas ele avisa: “Ainda faltam algumas etapas a serem vencidas até que o teste esteja disponível em clínicas e hospitais”.

A questão do ovário policístico…

A síndrome do ovário policístico é um daqueles males que só a genética explica: não depende necessariamente do estilo de vida da paciente para dar as caras nem se conhece exatamente suas causas. O que se sabe é que ela atinge um número significativo de mulheres em idade reprodutiva. “Sabemos que entre 20% e 30% delas têm ovário policístico, mas de 5% a 10% manifestam a síndrome”, revela o ginecologista Joji Ueno, de São Paulo. “As outras podem menstruar normalmente, ter filhos, jamais apresentar qualquer sintoma e, mesmo assim, em um exame de ultrassom, constatar que possuem ovário policístico. Nesses casos, é apenas uma característica da mulher, que não precisa passar por tratamento.”

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