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5 novos tratamentos para transformar o seu sorriso

Técnicas modernas prometem mais eficiência e rapidez para clarear e alinhar os dentes e tratar o escurecimento e a falta de contorno da gengiva.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 28 out 2016, 02h20 - Publicado em 13 abr 2014, 22h00
Carol Salles - Edição: MdeMulher
Carol Salles - Edição: MdeMulher (/)
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A tendência é que procedimentos estéticos bucais sejam cada vez menos invasivos e, ao mesmo tempo, rápidos e confortáveis.
Foto: Mari Queiroz

1. Peeling gengival

Ele é feito com o objetivo de clarear gengivas escuras, com manchas causadas por excesso de produção de melanina, comuns em pessoas da raça negra. É um tratamento puramente estético.
Como é feito: a gengiva é descamada superficialmente, usando lâmina de bisturi, cureta periodontal ou laser. “Os pigmentos escuros são removidos e a gengiva se regenera”, explica Katyuscia Lurentt, cirurgiã bucomaxilofacial do Rio de Janeiro. Como há um desconforto no procedimento, é aplicado um anestésico local e, depois, é preciso tomar anti-inflamatório e analgésico. A cicatrização leva em torno de duas semanas.

Manutenção: após dois ou três anos, se houver nova formação de células produtora de melanina.

Valor médio do tratamento: entre 1 e 3 mil reais.

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2. Lentes de contato

São facetas finíssimas, com espessura entre 0,2 e 0,4 milímetros, que, aplicadas sobre o dente, corrigem uma série de defeitinhos, como cor, alinhamento, diastemas (dentes muito separados) e quebras. Por serem tão finas, dão um resultado supernatural e também não demandam o desgaste do dente antes da aplicação. Em alguns casos, o profissional pode usar a lente de contato para cobrir parcialmente o dente – são os fragmentos de porcelana. “Servem para pequenos ajustes ou complementos, como alongar ou ampliar a largura de um dente”, explica o dentista Marcelo Kyrillos, do Ateliê Oral, em São Paulo.

Como é feito: tira-se um molde digital da arcada dentária. Baseado nele, o dentista planeja quais alterações serão feitas. Em seguida, é feito um molde provisório de como os dentes ficarão depois da aplicação definitiva das facetas. Se estiver tudo certo, parte-se para a fixação das lentes ou fragmentos na superfície, com uma cola especial. A etapa final é o polimento.

Manutenção: evite o uso de cremes dentais clareadores e faça limpeza em consultório a cada seis meses. Assim, a durabilidade das lentes de contato pode ser de cerca de 15 anos ou mais.
 

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Valor médio do tratamento: de 2 a 4 mil por dente.


3. Preenchimento gengival

O procedimento é capaz de mudar os contornos da gengiva e preencher espaços vazios, comuns em quem passou por extrações de dentes ou colocou implantes.

Como é feito: o dentista aplica a substância preenchedora diretamente na gengiva. O método de aplicação vai depender da finalidade e da substância. Para dar mais volume, é feito um enxerto, por meio de uma pequena incisão, de uma espécie de esponja própria para isso. Se o objetivo for preencher a gengiva que falta entre os dentes da frente, aplica-se, com injeção, a substância poliamida. “Por ser uma pequena cirurgia, é necessário o acompanhamento do dentista após o procedimento”, diz o dentista Anderson Bernal, do Instituto Bernal & Oliveira, em São Paulo.
 

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Manutenção: com o tempo, o corpo acaba absorvendo a substância usada no preenchimento e é necessário fazer nova aplicação.

Valor médio do tratamento: 4 mil reais por arcada.


4. Clareamento opalescence boost

É uma nova técnica que promete clarear dentes amarelados e escurecidos pelo tempo ou por hábitos como fumar e beber vinho.

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Como é feito: uma espécie de seringa traz dois cilindros: um com peróxido de hidrogênio (substância que faz o clareamento) e outro contendo uma combinação de substâncias capazes de ativar o poder do peróxido de hidrogênio sobre o dente. É a mistura do conteúdo dos dois cilindros que potencializa o clareamento. “O peróxido de hidrogênio, em alta concentração, clareia no mínimo três tons. Além disso, o flúor e o micronitrato de potássio, presentes na fórmula, reduzem a sensibilidade e contribuem para a recuperação do esmalte dentário”, diz o dentista Mario Groisman, do Rio de Janeiro. Outra vantagem, segundo o médico, é que o clareamento pode ser realizado em dentes isolados. São feitas no máximo quatro aplicações, de 15 minutos, cada uma, por consulta. Pode-se repetir o procedimento depois de três ou cinco dias.
 

Manutenção: o clareamento se mantém por cerca de dois anos. Depois disso, é indicada uma sessão de manutenção.
 

Valor médio do tratamento: de 2 a 3 mil reais.

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5. Invisalign

Feito de acetato finíssimo, esse aparelho dentário é praticamente imperceptível e continua sendo o que há de mais moderno no segmento. Desde que surgiu, em 1997, nos Estados Unidos, ele não parou de evoluir. “Mudanças técnicas, como o uso de um plástico diferente, e a criação de recursos especiais para problemas específicos, caso da mordida profunda, deixaram o aparelho mais confortável, preciso e eficiente”, explica Maurício Casas, ortodentista e diretor clínico da Invisalign. Pode ser usado para corrigir a maioria dos problemas de ortodontia, como apinhamento (um dente sobre outro), espaçamento, entre outros.

Como é feito: por meio de um scanner digital da arcada dentária da paciente, um programa de computador prevê os pequenos movimentos que os dentes farão ao longo do uso do aparelho até que fiquem alinhados. Baseado nessa programação, a paciente recebe uma quantidade específica de alinhadores (placas de acetato), que devem ser trocados em intervalos predeterminados, de acordo com a evolução do tratamento. É preciso usá-los todos os dias por 20 horas.
 

Manutenção: é feita com um aparelho de contenção durante o sono.
 

Valor médio do tratamento: entre 10 e 12 mil reais.
 

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