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Pneumonia ‘assintomática’: o que é a doença que internou Camila Pitanga?

Nas redes sociais, a atriz revelou que já está totalmente curada do problema. Saiba mais!

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 27 mar 2024, 21h02 - Publicado em 27 mar 2024, 18h00
camila pitanga pneumonia
Camila Pitanga enfrenta internação hospitalar devido à pneumonia assintomática | (Instagram/Reprodução)
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Na terça-feira (26), por meio das redes sociais, a Camila Pitanga, de 46 anos, contou que, recentemente, teve que ser internada devido a um quadro chamado por ela de pneumonia assintomática.

“Um tempinho atrás comecei a me sentir extremamente cansada, imaginei ser um princípio de estafa devido a muito trabalho e questões pessoais que me demandavam bastante, longe de casa, saudade da família… O corpo não aguentou. Nas gravações, toda equipe atenta e querida, me pediram que fizesse exames pra garantir que era ‘apenas’ cansaço“, iniciou a atriz, na legenda da publicação feita no Instagram.

“Fiz vários exames importantes que aos poucos, apesar de algumas alterações, foram me tranquilizando conforme fomos descartando hipóteses. Chegamos, no último dia 9 de março, ao diagnóstico, uma pneumonia assintomática, ou seja sem aqueles sintomas mais esperados: febre, tosse ou alguma dificuldade na respiração. Importante dizer que a pneumonia está totalmente tratada!
“, completou.

Confira:

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O que é a pneumonia “assintomática”? 

A pneumonia assintomática, que muitos especialistas preferem chamar de pneumonia silenciosa, é um quadro de infecção pulmonar no qual o paciente tem a doença, porém não apresenta sintomas muito evidentes. “Essas situações são raras, pois o problema, geralmente, se manifesta com sinais claros, como tosse, febre e dificuldades respiratórias”, afirma a Dra. Michelle Andreata, médica pneumologista da Saúde no Lar.

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“A falta de sintomas pode atrasar o diagnóstico e permitir que a pneumonia provoque complicações mais severas. Quanto mais precoce for introduzido o tratamento, melhor a resposta a ele”, alerta o Dr. Bruno Borges de Carvalho Barros, otorrinolaringologista pela UNIFESP.

O diagnóstico é realizado por meio de exames de imagem, como radiografias de tórax e tomografias, e análise das queixas do indivíduo. “Os testes laboratoriais, incluindo culturas de escarro e testes moleculares, são usados para descobrir o agente patogênico específico”, fala o médico.

De acordo com Andreata, o tratamento depende do microorganismo causador e da gravidade. “Em casos não graves, é comum a prescrição de antibióticos para serem tomados em casa. Já nos mais graves, pode ser preciso hospitalizar a pessoa e administrar antibióticos intravenosos. A duração do tratamento pode variar de 5 a 14 dias”, detalha.

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