Na última quinta-feira, 8 de novembro, Gabi Brandt anunciou nas redes sociais que está à espera do terceiro filho com o cantor Saulo Poncio.
A novidade foi revelada pela influenciadora por meio de uma publicação no Instagram. Na legenda, ela escreveu uma carta aberta intitulada “carta pro meu filho” e contou que sua gravidez é considerada de extremo risco em razão do diagnóstico de placenta prévia.
“No dia 30/10 eu perdi liquido e em seguida tive um sangramento forte, fui para o hospital e descobri que estava com placenta prévia. Gravidez de extremo risco. Dia 10/11 tive mais um sangramento, fui para o hospital novamente, descobri mais um descolamento de placenta e um hematoma de 5cm. Atualmente, a situação segue a mesma, dia após dia, alguns sangramentos mas sigo de repouso apenas me locomovendo para o que for extremamente necessário e orando muito para que tudo dê certo”, desabafou ela, que já é mãe de Henri e Davi.
Confira:
O que é placenta prévia?
De acordo com o Dr. Rodrigo Rosa, ginecologista obstetra especialista em Reprodução Humana, sócio-fundador e diretor clínico da clínica Mater Prime, a placenta prévia acontece quando a placenta está implantada na parte inferior do útero, sendo que, geralmente, ela se fixa na parte superior do órgão reprodutor feminino.
Há quadros clínicos que aumentam o risco de desenvolvimento da condição, entre eles ter tido partos cesarianos, estar grávida de gêmeos, tabagismo e ter realizado qualquer outra cirurgia uterinas.
Na maior parte das vezes, esse problema não causa dor. No entanto, o médico diz que ele pode gerar sangramentos, especialmente durante o segundo ou terceiro trimestre da gravidez.
“Eventualmente, esses sangramentos começam a ter volumes progressivos, podendo ocasionar uma hemorragia importante, dependendo da localização dessa placenta”, explica o especialista.
O tratamento exige que a gestante não faça atividade física e não tenha relação sexual, principalmente se a placenta estiver recobrindo o orifício interno do colo do útero. “Avaliando a idade gestacional e do grau de sangramento, é possível recomendar internação para ser feito um acompanhamento”, diz o ginecologista.
No caso de mulheres diagnosticadas com placenta prévia, o Dr. Rodrigo Rosa destaca que o parto deve ser cesariano e antes do início do trabalho de parto.
