Entre menopausa e climatério, existem muitos termos que determinam o ciclo menstrual feminino. Um deles é a perimenopausa, que não só faz parte desse mix, como também define a fase que antecede a última menstruação da mulher.
O que é perimenopausa?
Segundo a ginecologista da Clínica MedPrimus Fernanda Pepicelli, a perimenopausa marca o início da diminuição da produção hormonal pelo ovário. É a última fase antes da menopausa que, na verdade, não é o nome dado a última menstruação, mas o período após o último sangramento.
A perimenopausa é a transição para a menopausa, o que significa que não necessariamente tem um período determinado de duração – ela pode durar de alguns meses até 4 anos e é sentida de formas diferentes por cada mulher.
E, assim como a própria menopausa, a perimenopausa pode ser marcada por alguns sintomas comuns. São eles:
- Labilidade emocional (principalmente irritabilidade);
- Insônia;
- Dor durante a relação sexual;
- Secura vaginal;
- Irregularidade da menstruação (às vezes, passando por períodos sem sangramentos, outras com sangramento acima do costume);
- Ondas de calor (ou “fogachos”).
Como diminuir os sintomas da perimenopausa?
Cuidar do estilo de vida é a maneira mais efetiva de evitar grandes desconfortos e fazer o controle dos sintomas da perimenopausa. O primeiro passo, claro, é sempre consultar um médico ginecologista quando perceber os sintomas. Mas é possível fazer pequenos ajustes no dia a dia para melhorar a sensação de bem-estar e tornar esse período de transição mais tranquilo.
“Manter hábitos alimentares e atividade física regular é o princípio para passar por este período de forma mais amena”, explica a médica. “Acompanhamento com médico ginecologista é fundamental para que haja, caso necessário e possível, a indicação de tratamento específico, que pode ser desde uma medicação para o sintoma sentido até tratamentos hormonais”.
Em resumo, alguns pontos para prestar atenção nessa fase são:
- Manter uma boa rotina de sono;
- Fazer exercícios físicos com frequência;
- Manter uma alimentação equilibrada;
- Investir em uma suplementação adequada, caso necessário;
- Evitar o cigarro e o excesso de álcool.