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Perimenopausa: a transição para a menopausa

A perimenopausa define o período de transição entre o ciclo menstrual regular e a menopausa, e acompanha uma série de mudanças físicas e emocionais.

Por Marcela De Mingo
8 nov 2021, 08h00
perimenopausa
Jeune femme de profil devant un ventilateur./ Young woman in profile in front a fan. (Sandy Aknine/Getty Images)
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Entre menopausa e climatério, existem muitos termos que determinam o ciclo menstrual feminino. Um deles é a perimenopausa, que não só faz parte desse mix, como também define a fase que antecede a última menstruação da mulher. 

O que é perimenopausa? 

Segundo a ginecologista da Clínica MedPrimus Fernanda Pepicelli, a perimenopausa marca o início da diminuição da produção hormonal pelo ovário. É a última fase antes da menopausa que, na verdade, não é o nome dado a última menstruação, mas o período após o último sangramento. 

A perimenopausa é a transição para a menopausa, o que significa que não necessariamente tem um período determinado de duração – ela pode durar de alguns meses até 4 anos e é sentida de formas diferentes por cada mulher. 

E, assim como a própria menopausa, a perimenopausa pode ser marcada por alguns sintomas comuns. São eles: 

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  • Labilidade emocional (principalmente irritabilidade);
  • Insônia;
  • Dor durante a relação sexual;
  • Secura vaginal;
  • Irregularidade da menstruação (às vezes, passando por períodos sem sangramentos, outras com sangramento acima do costume);
  • Ondas de calor (ou “fogachos”). 

Como diminuir os sintomas da perimenopausa? 

Cuidar do estilo de vida é a maneira mais efetiva de evitar grandes desconfortos e fazer o controle dos sintomas da perimenopausa. O primeiro passo, claro, é sempre consultar um médico ginecologista quando perceber os sintomas. Mas é possível fazer pequenos ajustes no dia a dia para melhorar a sensação de bem-estar e tornar esse período de transição mais tranquilo. 

“Manter hábitos alimentares e atividade física regular é o princípio para passar por este período de forma mais amena”, explica a médica. “Acompanhamento com médico ginecologista é fundamental para que haja, caso necessário e possível, a indicação de tratamento específico, que pode ser desde uma medicação para o sintoma sentido até tratamentos hormonais”. 

Em resumo, alguns pontos para prestar atenção nessa fase são: 

  • Manter uma boa rotina de sono;
  • Fazer exercícios físicos com frequência;
  • Manter uma alimentação equilibrada;
  • Investir em uma suplementação adequada, caso necessário;
  • Evitar o cigarro e o excesso de álcool. 
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