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Quais os sintomas da menopausa precoce e como buscar tratamento?

Ginecologista explica como identificar a menopausa precoce

Por Juliany Rodrigues
14 jul 2025, 14h00 • Atualizado em 15 jul 2025, 11h30
existe menopausa precoce
Existe menopausa precoce? Quais são os sinais? | (freepik/Freepik)
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  • A menopausa consiste no fim permanente da fase reprodutiva das pessoas que têm útero. Ela é um processo natural caracterizada pela queda de hormônios como progesterona e estrogênio e, normalmente, ocorre entre os 45 e 55 anos de idade.

    No entanto, existem casos nos quais essa transição acontece antes dos 40 anos, sendo chamada de menopausa precoce ou falência ovariana prematura.

    Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a menopausa precoce pode ser identificada pela ausência de menstruação por pelo menos um ano.

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    Mas, afinal, o que causa a menopausa precoce? Diversos fatores podem estar envolvido nesse quadro, mas entre os principais estão as alterações genéticas, condições autoimunes, doenças virais, quimioterapia ou radioterapia, exposição à toxinas, cirurgia de retirada de útero e problemas metabólicos.

    Quais os sinais da menopausa precoce?

    Segundo a Dra. Fernanda Lellis, ginecologista da Clínica Ginelife e especialista em saúde da mulher, a menopausa precoce pode ser identificada por alguns sintomas que deveriam surgir apenas mais tarde (após os 40 anos), como:

    • Ondas de calor;
    • Insônia;
    • Mudanças de humor;
    • Ressecamento vaginal;
    • Alterações no ciclo menstrual;
    • Ganho de peso.
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      “Ao notá-los, procure um especialista o quanto antes, para receber o diagnóstico e começar o tratamento adequado”, comenta. “Lembrando que não há uma cura, mas o tratamento ajuda nos sintomas e proporciona uma maior qualidade de vida“, afirma.

      “Por provocar a diminuição dos níveis de alguns hormônios, a menopausa precoce, quando não tratada corretamente, pode aumentar os riscos de algumas condições de saúde, como doença cardíaca, depressão, ansiedade, osteoporose, hipotireoidismo, problemas oculares e infertilidade (mas, ainda é possível que a mulher engravide por meio de técnicas de reprodução assistida“, completa.

      Diagnóstico e tratamento

      O diagnóstico da menopausa precoce pode ser realizado a partir de exames de dosagem hormonal ou ultrassom, para investigar os ovários.

      O tratamento é determinado de acordo com cada caso e auxilia no alívio dos sintomas. A Dra. Fernanda conta que podem ser indicadas medidas como terapia de reposição hormonal e o uso de suplementos.

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      Além disso, a prática de atividades físicas e os hábitos alimentares desempenham um papel importante no tratamento da menopausa precoce.

      “Todos estes fatores podem promover uma melhor qualidade de vida”, ressalta a médica.

      A fisioterapia pélvica também pode colaborar para a melhora dos sintomas da menopausa, seja ela precoce ou não, ajudando a melhorar a incontinência urinária, a atrofia vaginal, a lubrificação, a falta de libido e a flacidez.

      “O uso da radiofrequência, junto com microagulhamento e o exercícios para a musculatura do assoalho pélvico, ajuda a melhorar o aspecto da vulva e o seu funcionamento”, pondera a fisioterapeuta pélvica na Clínica Ginelife, Laura Barrios.

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      “Como são feitos exercícios que trabalham a musculatura do períneo, a mulher pode também sentir uma melhora no orgasmo, porque a paciente tem uma maior quantidade de sangue no local, por conta da tonicidade dos músculos da região”, conclui Barrios.

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