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Por que o estresse pode desencadear a rosácea, que afeta Virginia Fonseca?

Apesar de não ter cura, a doença dermatológica pode ser controlada

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 6 abr 2023, 16h58 - Publicado em 6 abr 2023, 16h26
Virginia Fonseca é diagnosticada com rosácea por estresse
Virgina Fonseca é esposa do cantor Zé Felipe, com quem tem duas filhas | (Instagram @virginia/Reprodução)
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Na tarde da quarta-feira, 5 de abril, Virginia Fonseca, influenciadora digital que conta com mais de 40 milhões de seguidores no Instagram, contou nas redes sociais que foi diagnosticada com rosácea grau I, problema que, segundo ela, foi causado devido ao estresse.

“Ontem, no dermatologista, descobri que tenho rosácea. Então, sempre quando eu fico estressada ou qualquer coisa, eu fico com o rosto vermelho e quente por dentro. Se encostar no meu rosto, dá para sentir que ele fica pelando”, disse ela, nos Stories.

Veja o relato:

 

O QUE É A ROSÁCEA?

A rosácea é uma doença inflamatória e crônica que deixa a pele sensível, com vermelhidão, vasinhos e, em alguns casos, pode causar pontos com pus.

“Ela acomete sobretudo as áreas das bochechas, nariz e queixo. Em homens, a região nasal pode ficar com a pele mais espessa, com as glândulas sebáceas aumentando as dimensões dessa área. Também pode se manifestar no couro cabeludo, no pescoço e no colo”, afirma o Dr. Victor Bechara, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e professor de Cosmiatria e de Doenças Dermatológicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Assim como o calor, o frio, o álcool, a prática de exercícios físicos intensos e as alterações hormonais, o estresse também é um fator que contribui para o surgimento da rosácea. O médico explica que os momentos de tensão fazem com que o nosso corpo libere adrenalina e cortisol, dois hormônios que provocam o aumento dos níveis inflamatórios sistêmicos e a vasodilatação da pele. Entretanto, vale ressaltar que as causas do problema ainda são desconhecidas.

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A doença dermatológica é dividida em quatro graus, sendo que a de grau I, diagnosticada em Virginia, é a mais frequente e se caracteriza pela vermelhidão e pela presença de pequenos vasinhos na pele, chamados telangiectasias. Em graus mais avançados, ela pode chegar até mesmo a comprometer a saúde ocular, provocando secura e irritação nos olhos.

“Como não tem cura, seu tratamento se baseia no controle dos fatores desencadeantes e dos sintomas. Além do uso de produtos adequados para pele, como cremes calmantes e reparadores, medicações tópicas (ivermectina, metronidazol , brimonidina ou oximetazolina) podem ser prescritas. Medicações orais como antibióticos, Roacutan e probióticos também podem ser utilizadas. O filtro solar é indispensável, uma vez que o sol é um dos principais gatilhos para a doença.

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