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Afinal, é verdade que enxaguante bucal faz mal para os dentes?

Dentista e professor esclarece a efetividade do enxaguante bucal para a saúde oral e se ele faz mal ou não para os dentes

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 6 jun 2024, 14h31 - Publicado em 28 mar 2024, 10h00
Veja para que o enxaguante bucal funciona e como é indicado usá-lo
Veja para que o enxaguante bucal funciona e como é indicado usá-lo (Freepik/Divulgação)
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O uso de enxaguante bucal sempre rendeu uma série de dúvidas a respeito de seus benefícios para a saúde oral.

Vistos por muitas pessoas como aliado na batalha contra problemas como a gengivite e o mau hálito, o produto é constantemente tema de debates sobre sua real eficácia e possíveis efeitos negativos para o bem-estar oral. Então, afinal, ele faz mal para os dentes ou é, de fato, benéfico para a saúde bucal?

Enxaguante bucal faz mal para os dentes?

Segundo Eduardo Alberto Del Buono, professor do curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera, uma série de estudos científicos feitos ao longo dos anos têm sido conduzidos para avaliar a eficácia dos enxaguantes bucais.

“Esses produtos são reconhecidos por combater os microrganismos responsáveis pela gengivite, que se acumulam nas estruturas da cavidade oral, formando a placa bacteriana”, ele explica.

A respeito da composição do enxaguante bucal, os ingredientes ativos mais comuns, como a clorexidina e os óleos essenciais, se destacam pela eficiência no combate à placa e gengivite. No entanto, Del Buono ressalta que esses produtos não devem substituir a escovação e o uso de fio dental diário – o que, muitas vezes, ocorre por acreditarem que só o enxaguante é suficiente para a higiene bucal.

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“Eles são complementares na prevenção e tratamento, mas não devem ser vistos como a solução definitiva”, alerta o especialista.

E quanto ao álcool da composição?

O profissional responde que a presença de álcool em alguns enxaguantes bucais pode, sim, ser prejudicial para a mucosa oral.

Diante disso, a recomendação de Eduardo Del Buono é sempre optar por produtos que não contenham essa substância entre os ingredientes. “Quanto à frequência de uso, é importante que a pessoa busque sempre um profissional para prescrição de acordo com seu caso”, ele finaliza.

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