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Dormir mal ou pouco pode causar diabetes? Saiba o que dizem os estudos

Veja ainda dicas para melhorar a qualidade do seu sono

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 2 abr 2024, 13h54 - Publicado em 1 abr 2024, 19h00
dormir mal ou pouco pode causar diabetes
Dormir mal ou pouco pode causar diabetes? | (pikisuperstar/Freepik)
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Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil conta com mais de 16 milhões de adultos, de 20 a 79 anos, acometidos pela diabetes. Para prevenir a doença, é fundamental ter uma dieta saudável e praticar atividades físicas, porém, não podemos esquecer de um outro aliado: o sono.

Diferentes estudos mostram que dormir bem é necessário para combater a glicose alta e diminuir as chances de desenvolvimento de diabetes, sendo que o ideal é descansar entre seis e nove horas por dia. Saiba mais a seguir!

Dormir mal ou pouco pode causar diabetes?

Uma rotina de sono irregular, além de comprometer a disposição durante o dia e a capacidade de concentração, pode aumentar o risco de diabetes.

Um estudo conduzido pela Universidade de Brigham, nos Estados Unidos, e publicado na revista científica Annals of Internal Medicine, acompanhou, ao longo de sete anos, 63,6 mil enfermeiras, com idades entre 48 e 68 anos. Aquelas que tinham o costume de se deitar tarde apresentavam um risco 200% maior de desenvolver diabetes em comparação com as que mantinham um descanso adequado.

Não se limitando apenas ao horário de sono, a pesquisa também considerou o estilo de vida das enfermeiras. Dessa forma, identificou-se que as que se autodeclararam “noturnas” tinham maior probabilidade ao consumo de álcool e praticavam menos atividades físicas, quando comparadas às “diurnas”.

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Um outro estudo, também realizado nos Estados Unidos, enfatizou que a privação do sono aumenta a resistência à insulina, especialmente durante a menopausa.

Os pesquisadores contaram com 40 voluntárias, de 20 a 75 anos, que possuíam um padrão de sono e níveis de glicose em jejum saudáveis, porém que tinham alto risco de doença cardiometabólica por causa de sobrepeso, histórico familiar, obesidade e outros aspectos.

No fim, os resultados garantiram que dormir seis horas ou menos por noite, durante seis semanas, aumentou a resistência à insulina em 14,8%, sendo que, nas participantes na pós-menopausa, essa alteração foi de 20,1%.

A importância do sono para a saúde

O sono não afeta somente a diabetes e é considerado indispensável para o funcionamento geral do organismo.

Segundo o Instituto do Sono, a privação do sono estimula a grelina, hormônio que estimula a fome, colaborando para o aumento da ingestão calórica ao longo do dia. A leptina, responsável pelo controle dos níveis de glicose e pela promoção de gasto calórico, também é afetada. Dessa forma, a obesidade é outra doença que pode ser desencadeada por noites mal dormidas.

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Quem dorme bem também é menos suscetível à asma, independente de predisposição genética, de acordo com o Instituto.

Se você precisa melhorar a qualidade do seu sono, aqui vão algumas dicas:

  • Estabeleça horários para se deitar e levantar;
  • Crie um ambiente agradável no seu quarto;
  • Mantenha o local sempre escuro na hora de dormir;
  • Não tome café ou consuma outros alimentos estimulantes à noite.

Ah, e se você busca manter a energia no seu dia a dia e controlar os níveis de açúcar no sangue, saiba que existem alguns suplementos que podem ser indicados para essa finalidade, como a glucerna em pó. Porém, antes de inseri-los na sua rotina, sempre busque uma orientação médica.

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