Câncer de boca: o que é, quais os sintomas e fatores de risco
Esse tipo de tumor está entre os mais prevalentes no Brasil e no mundo, atingindo, principalmente, os homens. Saiba mais sobre ele!
De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2021, foram diagnosticados 15.190 novos casos de câncer na cavidade oral, sendo 11.180 em homens e 4.010 em mulheres. A doença é considerada um mal silencioso e pode passar despercebida em estágios iniciais.
“Esse tipo de tumor afeta os lábios e estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca, língua (principalmente as bordas) e a região embaixo da língua”, explica Sergio Lago, cirurgião dentista e embaixador da S.I.N Implant System.
Apesar do exame para identificar as lesões suspeitas poder ser feito de forma relativamente simples e rotineira, o câncer de boca ainda apresenta alta taxa de mortalidade. Diante disso, o profissional ressalta a importância do diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura. “A melhor conduta para afastar a doença é manter visitas regulares ao dentista, que será capaz de enxergar sinais de câncer em fases iniciais”, afirma o especialista.
SINTOMAS DE CÂNCER DE BOCA
O cirurgião dentista afirma que o problema atinge em sua maioria homens acima dos 40 anos e, quando progride, pode provocar alguns sintomas, entre eles:
- Feridas na boca que não cicatrizam;
- Manchas vermelhas ou esbranquiçadas nas gengivas, cavidade bucal e lábios;
- Espessamento da bochecha;
- Rouquidão;
- Dores na garganta e para engolir;
- Mau hálito;
- Sangue na saliva ou na boca.
FATORES DE RISCO
Os fatores de risco para o câncer de boca incluem a exposição a substâncias a substâncias tóxicas, como poeira de cimento, amianto e agrotóxicos, o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. “Além disso, a má higienização bucal e a exposição excessiva ao sol sem proteção também aumentam as chances de se desenvolver a condição”, completa Lago.
TRATAMENTO
Quando detectada precocemente, Lago aponta que a cirurgia para retirada das lesões já costuma solucionar a doença. No entanto, em situações mais complexas, como as que envolvem metástases, o paciente pode necessitar de sessões de radioterapia e quimioterapia.