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6 biotipos da depressão, de acordo com cientistas

Doença afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a OMS. Saiba mais sobre os biótipos apontados por profissionais

Por Ana Paula Ferreira
6 jul 2024, 10h00

Um estudo divulgado na revista americana Nature Medicine classificou a depressão em seis tipos biológicos distintos, denominados “biotipos”. A pesquisa utilizou uma combinação de imagens cerebrais e inteligência artificial para diferenciar os biotipos com base em sintomas, desempenho em testes cognitivos e emocionais, resposta a medicamentos e terapia comportamental.

Segundo o psiquiatra Marcos Gebara, presidente da Associação Psiquiátrica do Estado do Rio de Janeiro, essa pesquisa traz informações mais relevantes do que pensamos.

“Este é um tema muito interessante porque segue as pesquisas mais modernas do estudo da conectômica. Há séculos que se tenta fazer uma biotipologia para diferenciar as doenças mentais, até para poder fazer subtipos em cada uma delas”, explica o profissional.

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“Entretanto, nos últimos anos, a tecnologia possibilitou mapear o conectoma do indivíduo, tornando possível enxergar que existem ‘circuitos’ diferentes envolvidos em cada tipo e em cada subtipo de doença”, completa.

Biotipos da depressão

Gebara explica que essas são informações capazes de delinear tratamentos futuros, sejam eles farmacológicos ou não: “Essas informações são capazes de fazer a diferença entre subtipos de depressão estudados. Acredito que, no futuro, vamos conseguir mapear toda a conectômica e, assim, entender quais circuitos que estão envolvidos neste ou naquele subtipo de depressão e/ou de ansiedade. É muito válido e vejo como algo super importante a considerar”, finaliza.

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