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Como baixar o colesterol ruim: 7 dicas que fazem a diferença

Um dos passos indispensáveis para baixar o colesterol ruim é praticar atividade física regularmente

Por Juliany Rodrigues
12 dez 2024, 16h00 • Atualizado em 13 Maio 2025, 16h46
baixar o colesterol ruim
A prática de atividade física é um hábito que você deve ter para baixar o colesterol ruim | (prostooleh/Freepik)
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  • Se você fez o exame de sangue e os níveis de LDL, conhecido como colesterol “ruim”, vieram acima do recomendado, é fundamental tomar algumas medidas para reduzir esse valor e preservar a sua saúde.

    Essa alteração está associada ao risco aumentado de complicações cardiovasculares, como acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio e aterosclerose (endurecimento das artérias).

    As principais causas do colesterol alto incluem uma dieta rica em gorduras saturadas e trans, alcoolismo, genética, tabagismo, sedentarismo e obesidade.

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    A seguir, veja 7 dicas que ajudam a baixar o colesterol ruim, mas lembre-se: o melhor tratamento sempre será aquele orientado por um profissional de saúde.

    Como baixar o colesterol ruim?

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    Evite gorduras não saudáveis

    O consumo de gorduras trans e saturadas deve ser evitado, uma vez que pode prejudicar o organismo, resultando no aumento do perfil inflamatório e lipídico e contribuindo para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas.

    “A ingestão de frituras de imersão e carnes gordas, por exemplo, deve ser reduzida, pois elas não fazem bem para circulação, aumentando a quantidade de colesterol nas artérias e favorecendo a aterosclerose”, diz a Dra. Aline Lamaita, cirurgiã vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

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    Da mesma forma, se você está acima do peso devido ao consumo excessivo de gorduras, também corre um risco maior de colesterol alto.

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    Não exagere no açúcar

    Segundo a cirurgiã vascular, estudos recentes vêm apontando os carboidratos e açúcares como grandes vilões para o aumento de colesterol.

    “Há uma linha de pesquisa que aponta que, para controlar o colesterol, precisamos diminuir o consumo de açúcares e carboidratos no dia a dia”, afirma a médica.

    “Esses alimentos, em excesso, podem levar também ao desenvolvimento de diabetes e problemas como resistência à insulina. O açúcar em excesso acarreta maior inflamação, com consequente risco de diabetes — que é o maior fator de risco para doença renal crônica no mundo”, completa a Dra. Caroline Reigada, médica nefrologista e intensivista.

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    E tome cuidado com os açúcares escondidos, que também podem aumentar seu peso e piorar o perfil lipídico.

    “Conheça os ingredientes e leia atentamente os rótulos nutricionais. Fique longe de alimentos que contenham fontes ocultas de açúcar, como xarope de milho com alto teor de frutose e algumas dextrinas”, conta a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

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    Aposte em alimentos fontes de gorduras boas

    Vale lembrar que nem toda a gordura é ruim. “O azeite, a castanha, o abacate e os peixes, por exemplo, são ricos em gorduras benéficas para o organismo que favorecem o sistema circulatório e melhoram a qualidade de circulação, diminuindo o colesterol ruim e aumentando o colesterol bom”, aconselha a Dra. Aline.

    “Por exemplo, o DHA, abreviação de ácido docosahexaenóico, é um ácido graxo poli-insaturado que, quando ingerido regularmente, pode contribuir para o funcionamento cardíaco adequado e ajudar a diminuir os níveis de LDL e aumentar os níveis HDL, o colesterol ‘saudável’”, explica a nefrologista.

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    Salmão, sardinha e atum são fontes populares de DHA.

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    Inclua fritas na dieta

    O consumo de fibras é uma excelente opção para reduzir os níveis de colesterol. “Os alimentos ricos em fibras são capazes de sequestrar a gordura alimentar no intestino, assim diminuindo a absorção do colesterol, de gorduras e de açúcares”, afirma a nutróloga.

    “Uma excelente opção para quem deseja consumir mais fibras é, por exemplo, a aveia, já que contém uma fibra solúvel chamada betaglucana, que retarda o esvaziamento gástrico, promovendo maior saciedade, melhora a circulação, controla a absorção de açúcares e inibe a absorção de gorduras, ajudando a baixar o colesterol ruim. As frutas cítricas também são grandes aliadas, pois são ricas em fibras e substâncias antioxidantes”, destaca Garcez.

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    Consuma alimentos que ajudem a reduzir o colesterol

    Segundo a Dra. Marcella, além das fibras, os fitoesteróis, que estão presentes no azeite de oliva, linhaça, nozes, castanhas, peixes de água fria, chocolate amargo e abacate, também podem ajudar a reduzir os níveis de colesterol, pois competem por receptores intestinais das moléculas de colesterol exógeno, reduzindo assim sua absorção.

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    “Aposte também em alimentos ricos em ômega 3, como o salmão e as sementes de linhaça e chia, que é responsável por prevenir doenças cardiovasculares, evitar a formação de coágulos e diminuir os níveis de colesterol”, completa.

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    Fuja do sedentarismo

    Medidas simples como subir escadas, se movimentar mais, fazer caminhadas e se exercitar diariamente são atitudes que ajudam a diminuir o colesterol. “Ser ativo por 30 minutos na maioria dos dias pode ajudar a reduzir o colesterol ruim e aumentar o colesterol bom”, explica o Dra. Caroline.

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    Largue o cigarro

    Se você fuma, saiba que as inúmeras substâncias tóxicas presentes no cigarro podem oxidar o colesterol bom e transformá-lo em colesterol ruim.

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    “Com o cigarro, os níveis de colesterol também ficam fora de controle, já que a fumaça aumenta os níveis de LDL, ou colesterol ‘ruim’, e de uma gordura no sangue chamada triglicerídeos. Isso faz com que uma placa de gordura se acumule em suas artérias, aumentando o risco de ataques cardíacos”, explica a médica Caroline.

    Por fim, Lamaita ressalta a importância da realização anual de exames para acompanhar os níveis de colesterol e diagnosticar qualquer possível complicação precocemente.

    “Além disso, aqueles que já apresentam níveis de colesterol acima do recomendado devem consultar um médico regularmente, afinal, a intensidade do controle do colesterol, com o uso de medicamentos ou apenas com a adoção de uma alimentação balanceada, depende do risco cardiovascular de cada indivíduo, variando caso a caso”, finaliza a médica.

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