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As 5 linguagens do amor e como identificar a sua

Baseado em um livro do conselheiro matrimonial Gary Chapman, as linguagens dizem muito sobre relacionamentos amorosos

Por Amanda Ventorin
Atualizado em 4 jan 2024, 15h47 - Publicado em 9 jun 2022, 10h00
casal de idosos para ilustrar as linguagens do amor
Você sabe quais são suas linguagens do amor? (Caleb Oquendo/Pexels)
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Você já deve ter escutado sobre as 5 linguagens do amor. Elas foram observadas pelo conselheiro matrimonial, Gary Chapman, que notou que as dificuldades que os casais que chegavam em seu consultório estavam ligados ao fato de que cada um tinha uma linguagem muito particular quando o assunto era o amor.

Chapman publicou um livro intitulado The 5 Love Languages, escrito originalmente em 1992, mas que até os dias, com mais de 12 milhões de cópias, ajuda casais a se entenderem melhor.

“A probabilidade de a linguagem do amor de seu parceiro ser a mesma é improvável. Portanto, quando os casais têm línguas primárias diferentes, é provável que haja mal-entendidos” explica a psicóloga Camila Puertas. “Por outro lado, se o seu parceiro aprender a falar a sua linguagem do amor, ele frequentemente se sentirá amado e apreciado e, por fim, mais feliz no relacionamento. Apesar do fato de que essa teoria existe há quase 30 anos, ela continua a ressoar com as pessoas”.

AS 5 LINGUAGENS DO AMOR

1

Ato de serviço:
São aquelas que gostam de oferecer ajuda, auxílio e cuidados como forma de demonstrar o seu amor. Gostam de ajudar e doar o seu trabalho e sem medir esforços, pois gostam de receber bem as pessoas por meio de ações e serviços. Por exemplo: cuidar da casa, das crianças, dar carona.

2

Presentes:
É uma linguagem em que aquela pessoa vai se sentir muito amada, valorizada, quando ela receber um presente. E não pelo valor monetário, mas pela intenção de parar, pensar, escolher algo para aquela pessoa.

3

Tempo de qualidade:
Essa linguagem está relacionada àqueles que se sentem amados e valorizados quando recebem total atenção do seu parceiro. Por exemplo, se você o leva pra um jantar maravilhoso mas, ao longo da noite, está no celular, a pessoa não vai sentir que recebeu toda a atenção.

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4

Toque físico:
É uma linguagem em que, para a pessoa, é muito importante ser tocada. Essa valorização não é somente durante o ato sexual, nas preliminares, mas em momentos diferentes, ao longo do dia a dia, através de um toque, carinho, abraço.

5

Palavras de afirmação:
O ouvinte se sente confiante, valorizado, importante e amado quando ouve o amor do outro sendo verbalizado. Isso é positivo para quem ouve e também para quem fala, uma vez que esse ato é uma forma de demonstrar sentimentos e crenças positivas e verbalizar seu amor pela pessoa, conseguindo tocar o coração de quem possui essa linguagem principal.

É POSSÍVEL TER MAIS DE UMA LINGUAGEM DO AMOR?

A psicóloga Ana Faustino explica que, baseado no livro, nós temos uma linguagem primária que é como nosso idioma principal, quando escutamos alguém se comunicando naquela linguagem, compreendemos perfeitamente. “Ou seja, essa linguagem me conecta com o outro, faz com que eu me sinta realmente percebida, valorizada, respeitada, amada a linguagem que fala mais ao meu coração, que fala mais comigo” exemplifica a profissional.

” Mas isso não quer dizer que a gente não se sinta bem com as outras linguagens. Por exemplo: Uma pessoa está realizando um trabalho que demanda muito tempo, muito estudo, e a pessoa está assim bem sobrecarregada. Só que a linguagem dessa pessoa é presentes, mas nesse momento da vida, que ela está enfrentando esse trabalho, acredito que ela vai sentir também muito bem, muito valorizada se o seu parceiro percebendo isso ofereça ajuda que possa tirar essa sobrecarga, né? O ato de serviço se torna uma linguagem muito importante, porque naquele momento, naquele período de vida vai de encontro a uma necessidade que ela tem naquele momento, embora a linguagem dela primária não seja essa” finaliza.

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COMO DESCOBRIR A MINHA? 

Após ler mais sobre as cinco linguagens do amor, alguns já saberão qual é a sua e a do seu cônjuge. Outros, porém, poderão ter mais dificuldade. Portanto, tente responder essas perguntas:

  1. O que faz você se sentir mais amado pelo seu cônjuge?
  2. O que você deseja acima de qualquer coisa?
  3. O que seu cônjuge faz ou diz — ou o que deixa de fazer e de dizer — que magoa você profundamente?
  4. Outra maneira de descobrir é se perguntando: “O que mais pedi a meu cônjuge?

Seja qual for a resposta, é bem possível que ela esteja de acordo com a sua linguagem de amor primária. Segundo Chapman, “Esses pedidos provavelmente foram interpretados por seu cônjuge como crítica. Na verdade, são esforços para assegurar amor emocional da parte dele.” (p. 135). No livro, o autor sugere algumas maneiras e deixa uns questionários que ajudam a verificar a linguagem. Você pode também fazer o teste clicando aqui

“A melhor parte em identificar e conhecer sua própria linguagem é explorar o autoconhecimento, que é fundamental na edificação da autoestima e no fortalecimento do ego para o estabelecimento de um indivíduo inteiro que não depende emocionalmente do outro mas que escolhe viver a vida em paralelo ao outro. O fortalecimento do indivíduo por essa via o ajuda a ter relacionamentos mais saudáveis com alto senso de preservação” conta a psiquiatra Malu de Falco. Além disso, ao compreender e explorar sua linguagem, talvez fique mais fluida a comunicação com o outro e mais evidente qual a melhor maneira de fazer sua linguagem interagir com as demais. Também fica mais clara a necessidade de se comunicar com clareza para o alinhamento de expectativas.

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