Continua após publicidade

Tapioca é tudo igual? Saiba como escolher a sua

Se você também já virou adepta do alimento, fique atenta às suas escolhas. A qualidade de algumas marcas foram colocadas em cheque

Por Deise Coelho
Atualizado em 26 abr 2024, 13h47 - Publicado em 8 jul 2016, 11h00
jantroyka / Thinkstock / Getty Images
jantroyka / Thinkstock / Getty Images (/)
Continua após publicidade

Recentemente, algumas marcas de tapioca ou goma de tapioca, fonte de carboidratos por excelência, principal matéria-prima para a produção de energia e, portanto, bom para quem malha, foram colocadas em cheque pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. Análises dos produtos mostraram que eles não eram recomendados para o consumo por terem, por exemplo, mais cloreto de sódio que o recomendado pelos órgãos de saúde e até bactérias. Excesso de sódio é prejudicial porque sobrecarrega os rins. Bactérias aumentam o risco de intoxicação alimentar. “Se a tapioca não entrega o que promete no rótulo ou está adulterada, apenas os órgãos competentes de controle de alimentos têm como diagnosticar esses problemas através de análises laboratoriais. Mas cabe ao consumidor ficar atento para alguns aspectos do produto”, avisa Dra. Paula Vasconcelos, nutróloga do Espaço Volpi (SP). Para minimizar os riscos de você comprar ou consumir tapioca deteriorada, a médica dá algumas dicas:
1. Fique atenta ao rótulo do produto. No que diz respeito ao sódio, o ideal é que a tapioca apresente menos de 120 mg do nutriente em 100g. Entre 120 mg e 600mg, o consumo do produto deve ser moderado. Acima desse valor, não compre.
2. Tapioca boa é branca. Não existe nenhuma variação da cor desse alimento, como ocorre com alguns tipos de farinha, por exemplo. Qualquer outra coloração significa que a tapioca não está em boas condições para o consumo.
3. O produto deve estar seco. Umidade ou, mais raramente, a presença de bolor, também significa que há problemas com a tapioca.
4. Depois de abrir o produto, tome alguns cuidados. O que não foi usado pode permanecer na embalagem, geralmente saco plástico, desde que fechada (com um prendedor de roupa, por exemplo) para evitar a deterioração. Também vale guardar em um recipiente limpo, seco e fechado, como uma lata ou tupperware. “Mas se você mora em uma cidade com temperatura elevada, que faça calor, melhor manter a tapioca na geladeira, igualmente protegida em algum recipiente fechado, para evitar que o produto estrague”, diz Dra. Paula.
5. Alerta na consistênica. Durante o preparo, a tapioca deve ganhar consistência na frigideira, como se fosse uma panqueca. Se ficar esfarelada, por exemplo, também é sinal que o produto não está bom para o consumo.

Leia também:

  • Tapioca: a grande aliada da dieta
  • 5 receitas funcionais para você apostar
  • Descubra as calorias do seu recheio preferido