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Fátima Bernardes revela ajustes na dieta e no treino para enxugar 7 kg

A apresentadora conta como foi seu processo de emagrecimento com a Dieta das Notas

Por Juliana Diniz
Atualizado em 2 Maio 2024, 12h51 - Publicado em 16 Maio 2018, 14h22
Fátima Bernardes
 (Fernando Louza/BOA FORMA)
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Capa da edição de abril de 2018 de BOA FORMA, Fátima Bernardes contou por que quis enxugar alguns quilos e como a Dieta das Notas a ajudou a alcançar seu objetivo. A apresentadora também revela como foi voltar a dançar depois de anos longe dos palcos. Confira a entrevista:

Você perdeu 7 quilos no último ano. O que motivou essa mudança?


Em maio de 2017, fui à ginecologista e fiquei infeliz ao ver a balança marcar 64,7 quilos, peso que eu só tive quando grávida. Aí eu falei: “Opa, tá bom, não!” (risos) Procurei o endocrinologista que me ajudou quando voltei da licença-maternidade. Ele criou um método muito tranquilo de seguir, porque você mesma administra. Cada alimento recebe uma nota e você tem uma quantia que pode comer por dia. Devagarinho, retomei o controle: até setembro, tinha perdido 2 quilos e pouco. Bem nessa época, aumentei a atividade física para me preparar para o espetáculo de fim de ano da dança. Daí, perdi os outros 5 quilos.

Você tirou férias nesse período. Como conseguiu manter o foco? 


Fiz um cruzeiro, em setembro, com 
a minha personal, que é minha amiga há anos. A gente combinou o seguinte: que íamos andar muito quando o barco atracasse, usaríamos a academia do navio e não comeríamos doce. E aí fui perdendo peso nas férias também. Isso foi o máximo! (risos) Voltei animada porque mudei de manequim! Meu objetivo era ficar em torno de 60 quilos, que já estava bom pra minha idade. Aos poucos, cheguei aos 57. E acho que estou bem.

Conta como funciona essa dieta. Como é um dia no seu cardápio?

A dieta é legal porque você aprende a negociar com você mesma. Tudo pode, desde que dentro do número de notas estipulado por dia. Acordo bem cedo, às 6h30, como um mamão, tomo uma xícara de café e vou para a Globo. Lá, leio o roteiro e faço a maquiagem. Por volta das 9, antes de entrar no ar, tomo um iogurte, como uma fruta ou uma fatia de pão ou torrada com queijo branco. Isso eu já sei que fica dentro das minhas notas. Aí vou administrando.

Para você ter uma ideia: uma colher de sopa de purê de batata dá 35 notas. Já quatro colheres de purê de abóbora, que não leve leite nem manteiga, somam 15! Com boas trocas, não passo fome. Até as amigas da minha filha perguntam o que eu fiz. E ela fala: “Mãe, eu não vi você tirar nada do cardápio…” Eu não retiro nada definitivamente. Vai que um dia acordo com uma baita vontade de doce – e cabe na minha dieta.

Seu fraco é o açúcar?

É impressionante como ele é viciante! Na fase em que engordei, eu sempre comia sobremesa. Na primeira semana sem, você sente muita falta, depois fica bem. Também cortei o refrigerante zero durante a semana – embora sem açúcar, aumenta a retenção de líquido. Sábado e domingo são um pouco mais livres. Mas, se 
eu me cuido de segunda a sexta,
 me descuidar no fim de semana seria um tipo de boicote comigo mesma.

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Você foi ganhando peso ano após ano ou esse acúmulo foi recente?

Eu já não estava como queria, né… Aí, no fim de 2016, ganhei cerca de 3 quilos. Foram uns seis meses em que eu perdi o controle.

Qual sua estratégia para que o stress não interfira no seu shape?

Minha válvula de escape é a dança. Durante a aula, não penso em nada. Depois de 20 anos, tentei retomar algumas vezes, mas aí tive filho – três! (risos) Só depois de 2013 sobrou tempo pra mim. O início não foi fácil. Eu não conseguia nem voltar da academia dirigindo porque me sentia zonza depois de tantas piruetas. (risos) Demorei para achar gostoso de novo. Foi um renascimento! E, mesmo que hoje em dia eu não consiga mais dar três piruetas, apenas uma e meia, descobri prazer de outro jeito.

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