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Dieta e exercícios são poderosos até para quem tem o gene da obesidade

Em novo estudo, cientistas notaram que fatores ambientais têm mais influência na perda de peso do que a genética

Por Redação Boa Forma
Atualizado em 26 abr 2024, 13h31 - Publicado em 12 out 2016, 13h28
Martinan/Thinkstock/Getty Images
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A ciência ainda não entrou num consenso sobre o que pesa mais na tendência de um indivíduo a ser obeso: se a genética ou seus hábitos alimentares e de atividade física. Muitos estudos têm se debruçado sobre isso para chegar a uma única resposta. E, embora ainda falte muito para atingir esse objetivo, alguns trabalhos têm chegado perto. É o caso de uma pesquisa publicada no dia 20 de setembro de 2016 no periódico científico The BMJ.

Os autores da investigação concluíram que, em matéria de emagrecimento, pessoas que carregam o gene da obesidade, conhecido como FTO, respondem a dieta, exercícios ou remédios para perda de peso da mesma forma que os indivíduos sem essa característica genética.

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Para chegar a esses achados, foram analisados dados de 10 mil homens e mulheres que participaram de estudos anteriores. Os experts perceberam que, apesar de os portadores do FTO serem um pouco mais pesados do que aqueles que não têm esse gene, eles não apresentam problema para eliminar os quilos extras – seja por meio da alimentação, da prática de exercícios ou de outros métodos.

É preciso que mais pesquisas sejam feitas para validar esses resultados, é claro. No entanto, para os líderes da pesquisa, esse já foi um grande passo. “Esse é um achado importante para o desenvolvimento de intervenções efetivas para a perda de peso no contexto da epidemia global de obesidade”, analisam os cientistas. E, segundo eles, as estratégias devem focar na melhora do estilo de vida das pessoas a fim de diminuir, de fato, o número de indivíduos ao redor do mundo que não estão em dia com a balança.

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