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Bactérias do intestino podem ser a causa da sua dificuldade para emagrecer

Um novo estudo sugere que a microbiota é determinante na perda de peso

Por Redação BOA FORMA
Atualizado em 2 Maio 2024, 12h20 - Publicado em 2 ago 2018, 17h25
Bactérias do intestino podem ser a causa da sua dificuldade para emagrecer
A alimentação é um dos pilares para a melhora da flora intestinal - mas não o único (nd3000/Thinkstock/Getty Images)
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Tem gente que não consegue emagrecer independentemente de quanto exercício pratique e de quanto restrinja a ingestão calórica. É o seu caso? O motivo pode estar dentro de você, mais especificamente no seu intestino. Segundo um estudo publicado na edição de agosto do periódico científico Mayo Clinic Proceedings, as bactérias presentes nesse órgão – conhecidas como microbiota – podem interferir (para o bem e para o mal) na perda de peso.

O objetivo de cientistas da entidade americana Mayo Clinic era justamente entender quais fatores podem impedir uma pessoa de eliminar os quilos extras, mesmo que ela trabalhe para isso. Foram coletadas amostras da microbiota de 26 indivíduos adultos com idades entre 18 e 65 anos, e o procedimento se repetiu três meses depois. Os especialistas dividiram os participantes entre aqueles que emagreceram no mínimo 5% do peso inicial e os que mantiveram o mesmo número.

Após comparar os dois grupos, os pesquisadores notaram que o intestino da turma que secou alguns quilinhos era povoado com bactérias do tipo Phascolarctobacterium, enquanto os que não tiveram alteração na balança apresentavam mais micro-organismos do tipo Dialister.

Outra constatação dos estudiosos é que uma microbiota com maior capacidade de metabolizar carboidratos pode dificultar a perda de peso em indivíduos com sobrepeso ou obesidade. “As bactérias do intestino quebram partículas complexas dos alimentos, o que garante energia e é bom para nós”, explica, em bota, Vandana Nehra, uma das principais autoras do estudo. “Mas, para algumas pessoas que estão no processo de emagrecimento, isso pode se tornar um obstáculo”, complementa.

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Os autores ponderam, no entanto, que esses resultados não são definitivos, já que o trabalho é pequeno. “Precisamos realizar um estudo maior, mas agora temos um direcionamento de como buscar estratégias para quem que luta contra a o excesso de peso”, afirma Purna Kashyap, que também participou da investigação.

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