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9 estratégias para evitar o efeito sanfona

Ouvimos especialistas para ajudá-la a manter seu objetivo

Por Carla Conte (colaboradora)
Atualizado em 3 Maio 2024, 10h28 - Publicado em 31 jan 2018, 10h56

Agora você sobe na balança sem sofrimento, usa roupas justas para mostrar suas novas formas… A primeira parte do seu emagrecimento já está cumprida. A segunda começa neste instante: manter esse visual conquistado. Não tem outro jeito a não ser ficar sempre de olho no cardápio, mesmo estando mais magra. Senão, efeito sanfona à vista.

Os dados sobre obesidade desanimam e alertam sobre a importância da fase pós-dieta: 95% dos adeptos acabam recuperando todos os quilos perdidos. O motivo? Na maioria dos casos, as pessoas incorrem no erro de acreditar que podem voltar a comer como antes, sem restrições.

Para que o efeito sanfona não aconteça com você, BOA FORMA ouviu histórias de mulheres que conseguiram manter o corpo desejado após alcançar seus objetivos e consultou vários especialistas da área para tirar as principais dúvidas.

Acredite: manter o peso requer cuidados especiais

Não se deixe levar por pensamentos do tipo “agora vale comer de tudo, sem restrição; já fiz muito sacrifício, basta!” Fique certa de que aquelas que voltam aos hábitos alimentares desregrados estão fadadas ao fracasso. “A alimentação, mesmo das magras, exige monitoração e jamais permite cardápio com liberdade total”, diz Marcelo Kessler, diretor do Centro de Recuperação e Estudo da Obesidade (Creo).

1. Monte seu prato e evite de repetir a dose

Se você ainda está precisando perder peso, conforme recomendações médicas, procure não repetir o prato. De acordo com a nutricionista Cynthia Antonaccio, de São Paulo, você pode até optar por uma porção mais farta (o que não justifica uma quantia exagerada), mas tente não repetir. De acordo com a especialista, na segunda rodada, podemos acabar exagerando nas medidas e comendo mesmo sem fome.

2. Identifique e afaste as combinações explosivas

Tente não combinar álcool com doce. Fique com um ou outro. Se escolher um prato principal mais calórico, abra mão de ambos. Quando chegar ao restaurante, avalie com calma o que está com mais vontade e faça sua escolha. Respire fundo e nem pense em dar sinal verde para todo tipo de alimento que aparecer na sua frente. Lembre-se: quem escolhe a comida é você e não o contrário.

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3. Libere um regalo de cada vez, mas controle a quantidade

Doces e frituras até podem entrar no cardápio, desde que esporadicamente. O ideal é tentar limitar o consumo de doces a três vezes por semana e frituras e pratos mais pesados (como feijoada, pizza, massa com molho de queijo) a uma vez. E sempre porções médias.

4. Mantenha o corpo em movimento

Esqueça aquele papo de “já que emagreci, posso relaxar e deixar a academia pra lá”. Se você busca manter o peso conquistado, as atividades físicas são altamente recomendáveis. Quem gasta muita energia fica, inclusive, com o cardápio mais livre para abusar um pouco em uma ocasião especial. “Isso não quer dizer que se você não malhar vai voltar a engordar, mas os riscos são maiores”, afirma Cleide Guimarães, do Vigilantes do Peso de São Paulo (SP).

5. Seja fiel aos alimentos saudáveis

Prefira sempre os alimentos em sua forma natural em vez dos industrializados, que geralmente contêm açúcar e outras substâncias que não ajudam na saúde ou na balança.

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6. Desarme aquele pensamento de “Já que…

…Abri a caixa de bombom, então vou comer até acabar, mas amanhã fecho a boca”. Ou então “já que vim à festa, vou relaxar e comer feito rainha; amanhã malho em dobro e só tomo líquidos…”. Esse tipo de atitude enlouquece o metabolismo. Se um dia você come demais e no outro reduz a quantidade bruscamente (e assim por diante), o corpo tem uma tendência a gastar menos energia e guardar mais gordurinhas para se prevenir no caso de você de novo obrigá-lo a passar um período à míngua. A lição? O organismo precisa de regularidade para funcionar bem.

7. Evite transformar a comida em fonte de felicidade

Se perceber que está recorrendo muito à comida (e em quantias exageradas) para sentir-se feliz ou se só encontra prazer na hora em que coloca uma guloseima na boca, pare e avalie suas emoções – lidar com elas pode ser essencial para não descontar nos alimentos.

8. Não estoque guloseimas tentadoras em casa

Evite manter alimentos gordurosos e altamente calóricos na despensa. Quando bater a vontade de tomar um sorvete, a dica é sair e comprar apenas um picolé. Assim, você também educa a mente a se acostumar com porções menores.

9. Lembre-se: não é na geladeira que você resolve as mágoas

Apesar de não ser o ideal, não se culpe se descontar a ansiedade e a tristeza na comida vez ou outra. Para acabar com o boicote, tenha em mente que a comida não vai resolver sua vida. “Pode até dar um prazer, mas ele acaba logo. E, aí, o problema vai continuar lá, olhando para você”, diz a psicóloga Marilene Naccache, de São Paulo (SP). Quando estiver à beira de um ataque de nervos, você tem algumas saídas: pegue um bombom e tente se acalmar, belisque alimentos menos prejudiciais à dieta (frutas secas, azeitonas, queijo de minas) ou distraia-se ligando para uma amiga, vendo seu seriado favorito ou curtindo qualquer outra atividade que traga satisfação.

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