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Como a rinoplastia pode ajudar a saúde? 

Por MÁRIO FERRAZ 
28 mar 2022, 11h41
rinoplastia
Ela não é só estética (Shiny Diamond/Pexels)
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A rinoplastia é uma das cirurgias mais buscadas para a conquista de um rosto mais harmônico. Em 2020, o procedimento foi a cirurgia plástica facial mais realizada no Brasil, segundo Censo encomendado pela ABCPF (Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face). Essa intervenção, mais conhecida pela parte estética do nariz, também pode trazer melhora à saúde, principalmente a respiratória. 

A cirurgia pode corrigir funções respiratórias, como o desvio de septo, apneia obstrutiva do sono, cornetos nasais, geralmente em quem tem alergias, e os colapsos na pirâmide nasal, sejam eles naturais ou adquiridos de traumas e cirurgias prévias. Esses problemas afetam diretamente o paciente, já que a pessoa que não respira bem, consequentemente, não vive bem, pois é necessário ter uma oxigenação boa para o funcionamento dos sistemas do corpo. 

O desvio de septo, por exemplo, é bem comum. O septo é uma estrutura composta por cartilagem e osso que separa uma narina da outra e com o desvio, em vez dessa região ser reta, ela é desalinhada. Porém, não necessariamente, uma pessoa que sofre com isso precisa ser submetida à rinoplastia. Isso só se torna um problema quando passa a interferir na respiração do paciente, sendo preciso procurar um especialista e analisar o caso. O mesmo vale para as outras funções respiratórias que apresentam irregularidades, como os cornetos – carnes esponjosas. 

É importante lembrar que a estética também envolve a saúde, no que se refere a parte emocional do indivíduo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) “A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social”, portanto, a realização da rinoplastia pode ajudar quem tem baixa autoestima e complexos relacionados à região, promovendo o bem-estar mental. 

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Respondido por:

DR. MÁRIO FERRAZ. Médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP e com residência em Otorrinolaringologia Cabeça e Pescoço pela mesma universidade. Tem o título de especialista em Otorrinolaringologia e em Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial. É diplomado em cirurgia plástica e reconstrutora da face pela International Federation of Facial Plastic Surgery Societies (IFFPSS) e certificado pelo international board of certification in facial plastic and reconstructive surgery (IBCFPRS), sendo o terceiro brasileiro a obter a certificação. 

Presidente da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face (ABCPF), Ferraz é idealizador do curso Rhino Anatomy e também é responsável pela criação do Serviço de Cirurgia Plástica Facial da disciplina de otorrinolaringologia de cabeça e pescoço da Unicamp, onde atuou como coordenador entre os anos de 2009 e 2014. 

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