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O que são fios de sustentação?

Por Dra. Larissa Oliveira
24 jan 2024, 08h37
Saiba como funciona o procedimento e para quem ele é contraindicado | (freepik/Freepik)
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Os fios de sustentação existem desde a década de 50, mas a versão específica para a sustentação facial começou a ser usada por volta dos anos 2000. Os primeiros fios usados com finalidade estética não eram absorvidos pelo corpo e foram registrados alguns problemas, como assimetria, infecções, reações imunológicas com a formação de nódulos e granulomas.

São suturas feitas de material biocompatível, utilizados para o tratamento de flacidez, marcas de expressão e sulcos no rosto e pescoço e para promover efeito lifting (elevação da pele, a famosa “esticadinha na pele”), sem cortes cirúrgicos.

Atualmente, são utilizados fios com materiais 100% absorvíveis com o tempo, em períodos que variam de 12-24 meses a depender do material utilizado e da quantidade de fios. Os fios com a finalidade de tração, lifting facial contam com garras ou cones que se prendem aos tecidos, elevando as camadas em direção a parte superior do rosto, em vetores de sustentação que simulam o movimento que fazemos na frente do espelho, puxando o rosto para cima.

Além de suspender a pele, os fios também combatem o envelhecimento de outra maneira: estimulam a produção de colágeno no local, firmando a pele e conseguindo um rejuvenescimento facial contínuo e progressivo, que pode ser visto na face e no corpo das áreas tratadas.

O procedimento é feito em ambiente de consultório, sem necessidade de internação hospitalar, sob anestesia local e em, no máximo, 2 horas o paciente já retorna às suas atividades de trabalho regularmente.

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Os fios, promovem lifting instantâneo, porém o resultado progride com melhora ao longo dos próximos 3 a 6 meses devido ao efeito adicional de estímulo de colágeno tipo 1 (responsável pela firmeza da pele).

TIPOS DE FIOS DE SUSTENTAÇÃO

Os principais tipos de fios de sustentação são:

  • Lifting facial com fios silhoutte: Os fios silhouette são feitos à base de ácido polilático ou PLA, substâncias absorvíveis pelo organismo humano. Logo após a sessão, o efeito de suspensão da pele acontece de forma imediata e dura, em média, dezoito meses até a absorção total. O material também estimula a produção de colágeno, o que intensifica o efeito lifting nos meses seguintes.
  • Lifting facial com fios PDO: Já os fios de PDO são feitos de polidioxanona e sua função principal é o estímulo de colágeno. O lifting facial também ocorre nesse caso, porém o efeito não é imediato como acontece com os fios silhouette. A suspensão da pele facial aparece à medida que o novo colágeno é produzido pelo organismo, em que acontece a contração das fibras da pele.

PARA QUEM NÃO É INDICADO?

Apesar de ser um tratamento rápido e eficiente na maior parte dos casos, o lifting facial também possui contraindicações como pacientes com pele muito fina ou com excesso ou falta de tecido adiposo (gordura), infecções de pele no local da aplicação ou portadores de coagulopatias (distúrbios da coagulação sanguínea).

QUAIS CUIDADOS TER APÓS O PROCEDIMENTO?

Por ser um procedimento não invasivo, após o lifting facial o paciente pode retomar suas atividades diárias. Assim como outros tratamentos estéticos, alguns sintomas como inchaço e vermelhidão podem aparecer, porém são momentâneos e somem dentro de alguns dias.

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Uma recomendação fundamental é evitar pressão direta sobre o local tratado, mesmo durante o sono, e movimentos faciais intensos. Também é indicado que o paciente espere ao menos quinze dias antes de realizar outros tratamentos de pele como massagens faciais e limpeza de pele, assim como cirurgias dentárias.

Respondido por:

Dra. Larissa Oliveira, dermatologista da clínica Les Peaux

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