Os implantes dentários são feitos de titânio, material biocompatível com os tecidos ósseos. E justamente por sua biocompatibilidade com o organismo, não há qualquer risco de rejeição dos implantes, isso é mito.
Essa dúvida existe porque, em alguns casos, podem ocorrer problemas na fase de osseointegração (que é a cicatrização do implante no osso), o que não consiste em uma rejeição pelo organismo. No entanto, esses casos são minoria.
De acordo com dados científicos, a taxa de sucesso dos implantes gira em torno de 95%. Os outros 5%, que se referem a eventuais insucessos no procedimento, podem acontecer por causa de vários fatores, por exemplo, problemas de saúde, como diabetes, falhas na higienização e problemas mecânicos da prótese. Mesmo nessas situações, ainda existem tratamentos para resolver.
Dessa forma, é muito importante que o paciente siga as recomendações do dentista e faça a higienização bucal corretamente. E, acima de tudo, que compareça às consultas regularmente, a cada seis meses ou, dependendo do caso, a cada quatro meses. Nessas ocasiões o dentista pode realizar limpezas e outros procedimentos preventivos, justamente para evitar o surgimento de complicações.
Samuel Aguiar, mestre em implantodontia e embaixador da S.I.N. Implant System.