BOA FORMA responde

Vamos atrás dos melhores especialistas para tirar suas dúvidas
Continua após publicidade

Um exame genético pode ajudar no rejuvenescimento da pele?

Médico tira essa dúvida

Por Larissa Serpa
5 set 2021, 09h00

A relação do DNA com a pele é tamanha que a genética interfere na resistência, na regeneração, no desenvolvimento da barreira cutânea, na perda hídrica da sua pele e no quanto das fibras de colágeno e elastina, essenciais para a sustentação, estão vulneráveis aos efeitos dos raios solares.

Por isso, entender como suas variantes genéticas influenciam a saúde da pele é essencial para mantê-la protegida, além de criar estratégias para estimular colágeno e reforçar a capacidade antioxidante, mantendo a aparência jovem e saudável por mais tempo.

Só para citar um exemplo, podemos descobrir, por meio de um exame genético, que a produção de colágeno do paciente pode ser, naturalmente, baixa.

O colágeno é um glicopeptídeo sintetizado pelos fibroblastos, células da pele responsáveis por sua produção e, para que tenha sua correta função, ele passa por reações químicas cujo resultado final é sua organização em fibras. No organismo, existem mais de 28 tipos de colágeno e na pele, se destacam os tipos I e III que são responsáveis pela elasticidade, firmeza, sustentação e parte da hidratação cutânea.

O exame genético pode identificar o genótipo do gene COL1A1, ligado à menor produção de colágeno.

Continua após a publicidade

Isso tem alta influência no resultado de tratamentos cosméticos e também em consultório. Por isso, o médico pode turbinar esses tratamentos por meio da indicação de suplementos, que trarão substratos para maior produção de colágeno.

Conjuntamente, o dermatologista pode indicar tratamentos em consultório para dar mais estímulo de colágeno e combater a flacidez.

RESPONDIDO POR:

DR. MARCELO SADY: Pós-doutor em genética com foco em genética toxicológica e humana pela UNESP- Botucatu, o Dr. Marcelo Sady possui mais de 20 anos de experiência na área. Speaker, diretor Geral e Consultor Científico da Multigene, empresa especializada em análise genética e exames de genotipagem, o especialista é professor, orientador e palestrante. Autor de diversos artigos e trabalhos científicos publicados em periódicos especializados, o Dr. Marcelo Sady fez parte do Grupo de Pesquisa Toxigenômica e Nutrigenômica da FMB – Botucatu, além de coordenar e ministrar 19 cursos da Multigene nas áreas de genética toxicológica, genômica, biologia molecular, farmacogenômica e nutrigenômica.

 

Publicidade

Publicidade