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As bebidas energéticas são produtos que contêm ingredientes como cafeína e taurina. Além desses, em alguns casos, elas também apresentam vitaminas do complexo B, aminoácidos, açúcares e outros estimulantes. São comercializadas com a promessa de fornecer energia, melhorar o desempenho físico e mental, e aumentar o estado de alerta. Quando consumidas em excesso, podem sim fazer mal à saúde.
A cafeína, por exemplo, é um estimulante do sistema nervoso central, bloqueia os receptores de adenosina (a adenosina é uma substância, no cérebro, que promove o relaxamento e a sonolência), elevando a atividade neural. Juntamente com a taurina, que promove basicamente o mesmo efeito.
O consumo exagerado desses elementos pode perturbar o equilíbrio fisiológico, afetando negativamente o sistema cardiovascular, nervoso e metabólico, representando riscos à saúde.
Os principais efeitos colaterais que podem ser causados por bebidas energéticas são: dor de cabeça, gerada pelo hiperestímulo cerebral, nervosismo, causado pela aceleração, irritabilidade e insônia. A cafeína auxilia no aumento do hormônio cortisol, desiquilibrando o ciclo circadiano, que regula o sono.
A recomendação é consumir com moderação. Lembrando, ainda, que as orientações de consumo devem ser individualizadas, já que existem pessoas sensíveis à cafeína, e que têm o efeito potencializado em seu uso, e pessoas muito ansiosas, que fazem o uso de antidepressivos por causa de uma hiperatividade.
Felipe França, nutricionista especialista em oxidologia e bioquímica celular, sócio-fundador da Clínica Soloh de Nutrição. Instagram: @nutrifelipefranca
