A famosa frase “somos aquilo que comemos” tem seu fundo de verdade. E isso se aplica também à elasticidade e textura da pele, já que é possível ter uma pele pele mais lisa com um “cardápio contra espinhas”.
Nos últimos anos, descobertas científicas a esse respeito aliviaram a culpa do chocolate (ufa!) e acrescentaram o leite e os carboidratos refinados na lista dos inimigos da beleza facial. Agora, os dermatologistas e nutricionistas se mostram preocupados com mais uma ameaça: o excesso de ômega 6.
Considerada uma gordura do bem (da família das poli-insaturadas), esse ácido graxo é importante para reforçar as defesas do organismo. Mas, para promover esse benefício, precisa estar em equilíbrio com o ômega 3. Não é o que está acontecendo! Presente em boa parte dos produtos industrializados (óleos vegetais, salgadinhos, comidas semiprontas), o ômega 6 domina a dieta do brasileiro. “O consumo chega a ser até 20 vezes maior do que deveria”, diz Fernanda Sanchez, dermatologista do Rio de Janeiro. Resultado: inflamação nos órgãos, células e glândulas, inclusive as sebáceas. “Elas passam a produzir mais sebo e provocar acne”, explica Sheila Mustafá, nutricionista e esteticista de São Paulo.
O exagero de ômega 6 interfere ainda na capacidade de o organismo usar o ômega 3, famoso por sua ação anti-inflamatória. E isso, mais uma vez, abre caminho para as espinhas. A solução é pegar leve nos alimentos muito industrializados e aumentar as fontes de ômega 3 (peixes de água fria, grãos e sementes).
Vitamina A e zinco também têm a ver com acne. Mas, aqui, o problema é a falta dessas substâncias. “Comer mais verduras, legumes e frutas ajuda a melhorar a pele”, afirma Sineida Ferreira, dermatologista do Rio de Janeiro.
Clique na galeria e veja em que alimentos você deve investir (e o quanto) para ter uma pele de pêssego.