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Cabelo curto: 6 mulheres que são inspiração para mudar seu visual

Sem coragem para encurtar os fios? Reunimos relatos de quem passou pela experiência de ter um cabelo curtíssimo e amou o novo look! Inspire-se!

Por Maria Clara Póvia (colaboradora)
Atualizado em 30 abr 2024, 16h07 - Publicado em 22 dez 2017, 18h11

Verão combina com looks frescos e nuca à mostra, certo? Donas de cabelão abusam dos coques e rabos-de-cavalo, mas há uma gama – cada vez maior – de mulheres que se rendem à tesoura sem medo. Conheça as histórias de mulheres superestilosas que adotaram os fios curtos e não pretendem deixá-los crescer tão cedo.

1. Gaía Passarelli, 40 anos, escritora

“Para uma mulher ser feminina, não precisa ter cabelão”

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Lhama ou alpaca? Haciendo amigos em Saqsayhuaman, Cusco. Foto do @adrianocff – aproveita e vai olhar o Instagram dele!

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“Me rendi ao curto pela primeira vez aos 13 anos. Tinha o cabelo nas costas e duas amigas cortaram no banheiro de casa, meio um chanel bicudo raspado por baixo – até hoje seria moderníssimo! Desde aquele dia, deixei crescer até acima dos ombros apenas umas duas vezes. Tenho um pouco de preguiça de cuidar, de pentear, de passar produto… E acho cabelo curtinho libertador: espera-se que uma mulher, para ser feminina, tenha cabelão e isso nem sempre é verdade. Minhas ídolas de estilo (as atrizes Mia Farrow, Jean Serberg e Edie Sedgwick) tinham esse visual e são pessoas de imagem muito forte. Uma coisa legal é que atualmente quase todas as amigas da minha idade têm adotaram o curto e estão amando. Esse meu corte atual é da Greta Rincon, cabeleireira do Estudio Dama, em Pinheiros.”

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2. Cintia Fonseca, 32 anos, maquiadora

“Não tenho planos em deixar crescer tão cedo”

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Quando a fotógrafa é mara e assim do nada tira essa foto ❤ @larissadare

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“Já tive muitos cortes e até texturas de cabelo diferentes e há, mais ou menos, um ano, finalmente assumi o curtinho. Para mim, o mais legal é me sentir livre e fresquinha no calor. Fora isso, acredito que o cabelo curto tem bastante personalidade e, desde que o, adotei tenho adorado usar brincos grandes, maquiagem bem marcada nos olhos, assim tudo se destaca e me sinto mais estilosa. O único ponto negativo é não ter muito como improvisar num bad hair day. Se acordou torto, o jeito é assumir mesmo e tudo certo. Mas ainda assim não tenho plano nenhum em deixar crescer novamente.”

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Leia mais: Vinagre no cabelo: prós e contras dessa prática caseira

3. Greta Antoine, 30 anos, atriz

“Estava preparada para estranhar, mas me encontrei com o novo corte”

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🤸🏼‍♀️ Foto @carmen_campos_ make @florindoandre styling @mbrasiliense

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“Há muito tempo tinha vontade de cortar bem curto, mas por conta dos trabalhos, nunca conseguia. Em um intervalo entre dois papeis, resolvi perguntar para o meu cabeleireiro (Sidney Akira, do salão Go Hair) se teria algum risco de ficar ruim. Ele disse que não, confiei e cortei. Estava preparada para estranhar, não gostar logo de cara. Mas, para minha surpresa, assim que me olhei no espelho, me encontrei. Minha aparência estava de acordo com meu espírito, me senti mais segura. A rotina de cuidados muda e fica muito mais simples. Hoje só lavo com xampu sem sal – nem condicionador uso! A única desvantagem é que não consigo mais fazer charme com o cabelo, tenho que segurar no ‘carão’. É preciso estar confiante para se arriscar com o curto! E hoje encorajo todas as amigas a experimentarem essa sensação. É libertador!”

4. Vanessa Rozan, 38 anos, maquiadora

“A maquiagem ganha muito mais potência”

https://www.instagram.com/p/BXTQEiMHefo/?taken-by=vanessarozan

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“Estou viciada no cabelo curto. Além de toda a questão prática (lavar, secar, cuidar) e econômica, visualmente sinto que não preciso dessa moldura para desenhar o rosto. Com isso, o make vem com mais potência. Às vezes, usar nada (ou quase nada) é interessante, dá um aspecto mais puro. E se eu quiser adotar tudo – batom, sombra, blush – também vale, já que meus traços estão em evidência. Fora isso, ainda posso subir na bike, colocar o capacete e depois quando o tiro, o cabelo está intacto. Amo!”

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5. Mayara Potenza Neves, 28 anos, jornalista e fotógrafa

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“Tinha um minifetiche de saber como era lavar a cabeça com o cabelo curto. E é uma delícia!”

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"Há coisas incríveis acontecendo aqui". E há mesmo! #siaparto #siadoula #partohumanizado #fotografadeeventos #fotografadeparto #fotografiadeparto #mayaranevesfoto

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“Sempre tive cabelo comprido desde que me entendo por gente. E era bem apegada, do tipo que cuidava bastante, não pintava, nem fazia nada agressivo. Já adulta, começou a bater uma vontade de encurtar, mas tinha medo de não gostar do formato da minha cabeça, de me sentir feia. Por outro lado, tinha um minifetiche de saber como era lavá-la com o cabelo curto. Imaginava como seria refrescante e prático. No fim da minha segunda gravidez, em janeiro desse ano, naquele calorão, decidi que iria cortar. Raspei só uma das laterais e gostei tanto do resultado que, um mês depois, fiz no cabelo todo. Foi uma descoberta muito bacana poder entender o meu rosto de outras formas, vi uma nova beleza em mim. Tudo ganhou uma importância ainda maior porque foi bem na fase avassaladora de puerpério, com uma criança pequena e um recém-nascido. Hoje, quando vejo fotos antigas do cabelão, me enxergo como uma menina. Para a Mayara de hoje, o curto faz muito mais sentido. Ah! E a sensação debaixo do chuveiro é ótima, como eu imaginava.”

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“Raspar o cabelo foi um recomeço, o início de uma nova etapa da minha vida”

Isis Carolina Vergílio, 30 anos, produtora cultural

https://www.instagram.com/p/Bc_UttuBAwh/?taken-by=isiscarollina_

“Meu cabelo é bem cacheado e usava-o sempre na altura do ombro. Há dois anos, em meio a várias reviravoltas na vida, percebi que tinha que mudar isso na minha vida também. Olhava no espelho e aquele visual não me representava, não condizia com o que eu estava vivendo. Decidi raspar sem dó. Não teve meio termo. E foi uma sensação incrível, como se fosse um recomeço, um novo momento que se iniciava. E depois do corte não teve nenhum estranhamento, logo de cara me achei maravilhosa. As desvantagens têm mais a ver com os outros do que comigo. É uma dificuldade diária em lidar com padrões de beleza onde, claramente, as mulheres de cabeça raspada não se enquadram. Já fui até xingada na rua quando não estava ‘montada’, com maquiagem, roupa, etc. Começaram a me chamar de ‘viadinho’, dando a entender que eu era um homem gay afeminado. Pode isso? Olha onde vai o preconceito das pessoas! Entendi que, muitas vezes, sou lida assim pela sociedade e ser atacada dessa forma é um absurdo. Mas, apesar disso, continuo seguindo meu caminho, me acho cada vez mais bonita, amo meu cabelo raspado e não pretendo deixá-lo crescer.”

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