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As respostas para 10 dúvidas que você já teve sobre suor e desodorante

É melhor roll-on ou aerossol? Por que a roupa do trabalho tem odor? Quais são os melhores produtos do mercado? Respondemos a essas e a outras perguntas

Por Marina Campos (colaboradora)
Atualizado em 2 Maio 2024, 13h02 - Publicado em 17 abr 2018, 14h18

1. Desodorante é tudo igual?

Que nada! Por isso é importante olhar o rótulo. A maior diferença: desodorante mascara o odor, enquanto o antitranspirante combate o excesso de suor – “O alumínio na fórmula entope temporariamente os dutos das glândulas sudoríparas”, diz a dermatologista Juliana Piquet, do Rio de Janeiro. Só que, por ter mais ativos na composição, o segundo pode causar irritações ou até inflamações.

2. E o que são os produtos chamados “clinical”?

Se você encontrou a palavra clinical na embalagem, está diante de um antitranspirante com proteção contra o suor ainda mais forte do que as opções normais, já que possui
 na fórmula 20% de ativos antitranspirantes (como o cloreto de alumínio e o lactato), 
o máximo permitido para produtos vendidos sem prescrição médica.

3. Qual formato tem efeito mais longo: roll-on, stick ou aerossol?

Roll-on e bastão têm performance melhor porque oferecem maior área de contato
 e aplicação mais homogênea. Mas limpe bem as axilas antes: “Como eles entram em contato com a pele, podem armazenar bactérias se ela estiver suja”, diz Renata Valente, dermatologista, de São Paulo.

4. Desodorantes naturais funcionam?

Sim, mas não com a mesma eficácia
 dos tradicionais. “As substâncias naturais (minerais, bicarbonato de sódio, óleos essenciais…) até combatem o odor e absorvem parte do líquido, mas pedem mais reaplicações”, diz a dermatologista Valéria Marcondes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Mais práticas para evitar o mau cheiro: lavar as axilas com sabonete bactericida, remover os pelos e usar roupas limpas.

5. É verdade que os antitranspirantes estão ligados ao câncer de mama?

O assunto vira e mexe entra em discussão, mas até o momento não existem estudos do Instituto Nacional de Câncer (Inca) que comprovem a teoria.

6. Como tirar melhor proveito do antitranspirante?

Acredite se quiser: o produto funciona melhor se aplicado no período da noite, antes de dormir, e não assim que você sai da ducha do vestiário. Isso porque o alumínio da fórmula (responsável pelo entupimento dos dutos) tem mais tempo para agir e é mais bem absorvido enquanto seu corpo está pouco ativo e em uma mesma temperatura – como quando você dorme. Você não vai precisar nem reaplicar de manhã!

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7. Por que minha roupa do trabalho tem mais odor?

O suor pode ser classificado em duas categorias: “O que regula a temperatura corporal quando estamos em ambientes quentes e o desencadeado por situações de stress”, diz Renata. Apesar de os fluidos terem a mesma composição (água, cloreto de sódio e ureia), não estranhe se suas roupas do escritório cheirarem pior do que as da academia. “Quando nervosas, liberamos mais suor em regiões com maior concentração de bactérias (axilas, virilha, pés) responsáveis pelo odor ruim”, diz Valéria.

8. Por que minhas roupas ganham manchas sob o braço?

“As marcas amarelas são uma combinação de suor e agentes antibacterianos”, explica a dermatologista Márcia Grieco, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo. Para evitar o acúmulo de resíduos no tecido, espere o produto secar antes de se vestir. Outra dica: não demore muito para lavar as blusinhas depois de usá-las.

9. A toxina botulínica ajuda quem sua demais?

As picadinhas na axila com toxina botulínica são recomendadas para quem sofre frequentemente com a “pizza” porque elas interrompem a produção do neurotransmissor que comanda as glândulas produtoras de suor. O procedimento dói um pouco, mas promete manter a área sequinha de seis a oito meses. O preço varia entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil por axila.

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10. É normal sentir a axila arder após a aplicação?

Não necessariamente. Na maior parte das vezes, o incômodo aparece porque a região está sensibilizada – culpa do ressecamento ou do uso da lâmina (ela remove uma parte da camada protetora da superfície). Experimente as opções de produtos em creme, que são menos agressivas e também hidratam.

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Terreno blindado

Se você sofre com hiperidrose (excesso de suor além da conta) na axila, precisa conhecer o Perspirex, R$ 49, poderosa arma para desativar temporariamente as glândulas sudoríparas. “Com fórmula sem água e à base de álcool e cloreto e lactato de alumínio, ele forma um tampão de gel que sai naturalmente com as células mortas da pele, a cada quatro ou cinco dias”, explica a dermatologista Byanne Leitão, de São Paulo.

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E o melhor: seu efeito é cumulativo. “Comecei usando a cada sete dias e agora consigo ficar duas semanas sem aplicar”, conta Miro Branco, editor de arte de BOA FORMA e fã de carteirinha do antitranspirante. A única recomendação é não passar o produto (à venda em farmácias) diariamente, já que sua composição mais power pode causar irritações.

Escudo protetor

Os produtos que vão deixar suas axilas a salvo:

As respostas para 10 dúvidas que você já teve sobre suor e desodorante
(Divulgação/Divulgação)

1. Dermocosmético Antitranspirante, Vichy, R$ 73* 
A versão em creme é ideal para quem tem a axila mais sensível.

2. Stick Clinical Women, Rexona, R$ 20* 
Sofre com suor em excesso? Este tem proteção extra contra o pinga-pinga.

3. Desodorante Bí-o Clarify, Garnier, R$ 13* 
Os agentes clareadores combatem as manchas em apenas 28 dias.

4. Stress Protect Spray, Nivea, R$ 14* 
Aplique antes de ir à academia ou quando tiver uma reunião importante (e estressante!).

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5. Desodorante Sólido T’eo, Lush, R$ 51* 
Feito com óleos essenciais, mantém a pele seca sem irritar a região.

6. Antitranspirante Roll On Original, Dove, R$ 17* 
Com 1/4 de hidratante em sua fórmula, dá maciez à superfície da área.

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