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Quais suplementos tomar no inverno?

Com as temperaturas baixas, doenças respiratórias se tornam o grande problema da estação - e a suplementação pode ajudar

Por Amanda Ventorin
Atualizado em 5 Maio 2023, 17h04 - Publicado em 25 jul 2022, 10h00
pílulas sobre dunfo roxo
 (Anna Shvets/Pexels)
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Com a chegada do outono e do inverno, ficamos mais susceptíveis a infecções, principalmente as que acometem nossas vias aéreas – como a gripe, por exemplo.

POR QUE FICAMOS MAIS DOENTES NO INVERNO

Além de permanecermos mais tempo em locais fechados, onde há mais circulação de micro-organismos, o ar mais seco resseca as mucosas do nariz e da boca, facilitando a penetração de vírus e bactérias. “Estes aspectos não exigem a necessidade de usar suplementos, desde que o equilíbrio dentro do ambiente seja mantido. Ter bons hábitos (como se alimentar bem, realizar atividade física diariamente, não fumar, não beber, gerenciar o estresse) fazem muita diferença para a saúde não apenas no inverno, mas sempre” conta Cristiane Coelho Ognibene, nutróloga.

Porém algumas pessoas não conseguem se alimentar adequadamente ou têm uma preocupação maior, necessitando algum tipo de suplementação que possa fortalecer a imunidade.

QUAIS SUPLEMENTOS TOMAR NO INVERNO

  • Vitamina C:

“A vitamina C é a mais importante de todas e, ao mesmo tempo, ela é a menos consumida no inverno porque a vitamina C está muito presente nas folhas cruas, no tomate, brócolis, nos sucos cítricos, a gente tem uma tendência a diminuir o consumo das folhas verdes cruas, sucos porque está mais frio” conta Angelica Grecco nutricionista do Instituto EndoVitta. Essa vitamina é responsável por proteger as células contra o dano causado pelos radicais livres, graças à sua função antioxidante.

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Sabrina Theil, nutricionista, aponta outros nutrientes importantes para o inverno:

  • Ferro:

O ferro é componente de diversas proteínas, incluindo enzimas, citocromos, mioglobina e hemoglobina. Sua função é atuar no metabolismo energético das células e fortalecer os organismos de defesa na imunidade. As melhores fontes deste mineral, por possuírem maior proporção de ferro heme, são as carnes, principalmente as vermelhas e vísceras (fígado, rim e coração).

  • Zinco:

O zinco é essencial para o crescimento, desenvolvimento e função imunológica. Ele participa como parte integrante de enzimas antioxidantes como a superóxido dismutase, importante no combate aos radicais livres. Carnes, grãos e cereais integrais são alimentos ricos em zinco.

  • Vitamina A: 

A vitamina A desempenha várias funções, sendo importante para a visão, expressão gênica, reprodução, desenvolvimento embrionário, diferenciação tecidual, defesa antioxidante e função imunológica. A vitamina A pré-formada (retinol) é encontrada naturalmente em alimentos de origem animal, enquanto os carotenóides, os quais são convertidos em vitamina A no organismo, estão presentes em óleos, frutas e vegetais alaranjados.

  • Vitamina D:

Muito além da saúde óssea, essa vitamina é essencial para diminuir o risco de doenças que afetam o trato respiratório e infecções que atingem o sistema imune. Ela é sintetizada por meio da exposição solar pois em alimentos sua concentração é muito baixa. Como hoje em dia as pessoas, em geral se expõem pouco ao sol sem o uso de filtro solar, essa é uma vitamina que deve ser suplementada sempre que seus níveis estiverem baixos.

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  • Vitamina E:

Éum importante antioxidante, capaz de modular as funções do sistema imune. Atua no combate às doenças infecciosas e controlando o estresse oxidativo. Alimentos ricos em vitamina E incluem óleos vegetais, oleaginosas (nozes, amêndoas, castanhas) e abacate.

  • Selênio:

Componente importante do sistema antioxidante, protege o corpo contra o estresse oxidativo, desempenhando um papel fundamental no funcionamento do sistema imunológico. As principais fontes são a castanha-do-brasil, cogumelos e abacate.

  • Ômega 3:

A suplementação de ômega 3 pode ser interessante pois possui efeito de proteção contra infecções do trato respiratório por reduzir a entrada de partículas virais nas células, como por exemplo do SARS-CoV-2.

A suplementação pode ser tomada sem prescrição médica, mas o ideal é que seja orientada, ou por um médico ou por um nutricionista para que seja feito da forma correta evite-se uma super dosagem. As vitaminas que são ingeridas em excesso normalmente são excretadas pelo organismo, mas o ideal é que essa suplementação seja feita com orientação médica ou nutricional.

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