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Prebióticos incham o corpo? Saiba por que isso acontece e como evitar

Importantes para o equilíbrio bacteriano no intestino, os prebióticos incham o corpo devido a fermentação das fibras insolúveis. Entenda!

Por Ana Paula Ferreira
31 jul 2023, 10h00
Entenda por que os prebióticos incham o corpo
Entenda por que os prebióticos incham o corpo (Freepik/Divulgação)
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Vitais para a saúde intestinal, os prebióticos – fibras que servem de alimentos para as bactérias e que favorecem a sua sobrevivência e proliferação no intestino – podem ter alguns efeitos colaterais desagradáveis, como causar gases ou inchar o corpo. É isso que apontou um estudo feito em 2019 por cientistas do Irã.

Mas, afinal, como eles agem no organismo e por que podem levar ao inchaço? Confira a seguir tudo sobre o tema!

O que são prebióticos?

Para termos um equilíbrio bacteriano no intestino – onde maior parte do sistema imunológico reside – é preciso alimentar as bactérias “boas” presentes por lá.

Estas, por sua vez, são conhecidas como probióticos e têm a função de manter o organismo saudável de diversas formas, contribuindo até mesmo com a prevenção do câncer, como apontou uma pesquisa publicada em 2021.

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É por isso que, provavelmente, você já ouviu falar que deveria consumir probióticos regularmente, seja como suplemento ou em alimentos como iogurte ou kombucha.

O corpo, então, precisa que seja feito um abastecimento de seu “suprimento” de probióticos – e é aí que entram os prebióticos, ou seja, a comida necessária para essa colônia se multiplicar por conta própria.

Os prebióticos, portanto, são um tipo de fibra insolúvel, ou seja, nosso intestino não o digere ou obtém nutrientes dele, como acontece com as fibras solúveis.

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De acordo com os cientistas do estudo de 2019, trata-se de um dos dois tipos de fibras contidas nos alimentos que ingerimos. Contudo, em vez de o organismo digeri-las, o estômago passa essa fibra intacta e os probióticos em nossos intestinos a consomem.

Prebióticos e bem-estar

O intestino é responsável pela maior parte da serotonina – substância necessária para o bem-estar emocional – que nossos corpos fabricam, o que significa que ligação entre o bem-estar e esse órgão é irrefutável para a saúde física e emocional.

Sendo assim, da mesma forma que os probióticos podem ajudar a nos manter felizes, estudos comprovaram que tomar prebióticos melhora nosso bem-estar emocional, uma vez que reduzem nossa produção do hormônio do estresse cortisol e têm um efeito ansiolítico.

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Onde encontrar prebióticos?

Antigamente, os prebióticos eram ingeridos apenas através da comida, em alimentos como cebola e banana, por exemplo.  Com o passar do tempo, contudo, os mercados de alimentos e suplementos foram inundados com opções dessa fibra em pó, cápsulas, barras, bebidas e comidinhas, por exemplo.

Lembre-se, porém, que é importante consultar um nutricionista antes de adicionar qualquer suplemento ou alimento diferente em sua rotina alimentar.

Prebióticos incham o corpo?

A fibra prebiótica está presente naturalmente em vários alimentos. Não é por acaso que quanto mais amido resistente um alimento possui, mais efeitos colaterais desagradáveis ele pode causar para o intestino.

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Isso ocorre porque, como nosso organismo não consegue quebrar a fibra insolúvel, ela entra intacta nos últimos estágios do sistema digestivo.

Lá, os probióticos comem e, quando isso acontece, a fibra fermenta e puxa a água para o intestino. Essa fermentação, por sua vez, cria os gases e o inchaço no corpo.

É importante saber que esses efeitos não são considerados ruins quando a causa é o consumo de prebióticos, uma vez que essa é considerada uma parte normal do processo. Porém, isso não quer dizer que essa experiência seja super confortável.

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Como tomar prebióticos sem inchar

De acordo com a ciência, quando você começa a tomar prebióticos, pode notar um aumento de gases e inchaço. Porém, depois de algumas semanas, esses efeitos serão reduzidos até voltarem ao normal.

É o que aponta um estudo publicado em 2017, que diz que o volume de gases intestinais produzidos aumentou 37% no início da administração dessas fibras e diminuiu até o nível anterior após duas semanas de uso.

 

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