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Glicina: o que é, benefícios e onde encontrar

Presente em carnes, frango, peixes e laticínios, esse aminoácido oferece benefícios para a imunidade, sono, pele e mais

Por Ana Paula Ferreira
7 jun 2024, 20h19
Entenda qual a função da glicina no organismo
Entenda qual a função da glicina no organismo (mdjaff/Freepik)
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Com papel fundamental para o sistema imunológico, a glicina é um dos compostos que formam a proteína, chamados aminoácidos.

Como explica a nutricionista Maria Clara Pinheiro, em uma proteína, temos aminoácidos essenciais e não essenciais. “O primeiro tipo são aqueles que precisamos consumir na alimentação, pois o organismo não tem capacidade de produzi-los sozinho. Já os chamados não essenciais são os que o próprio corpo consegue produzir a partir do consumo de outros aminoácidos”, ela pontua. Portanto, diante do consumo de alimentos como carne, frango e laticínios, que são fontes de proteína e, consequentemente possuem aminoácidos, o corpo produz a glicina.

De acordo com a profissional, além da produção de proteína, a glicina ainda desempenha outras funções no organismo, como auxiliar na regulação do sistema nervoso central e na síntese de ácidos biliares, além de ter um papel importante no sistema imunológico.

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“Cada vez mais estudos têm associado a glicina a benefícios para a saúde mental e para a melhora do sono,  da saúde da pele e das articulações. Ela também contribui com o sistema cardiovascular, com o sistema digestivo e também com o ganho de massa muscular”, aponta Maria Clara.

Onde encontrar glicina?

A nutricionista aponta que a glicina pode ser encontrada em alimentos fontes de proteína como carnes bovinas, frangos, aves, peixes, laticínios e soja. Além disso, ela pode ser suplementada para diversas funções, como a melhora da saúde articular, do sono e do ganho de massa muscular.

Quanto à dose, Maria Clara ressalta que pode variar de indivíduo para indivíduo. “Não existe uma dose padrão. Dependendo do objetivo, peso, hábitos e alimentação desse indivíduo é que se termina a dose ideal.

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Efeitos colaterais e contraindicações

Os efeitos colaterais da sumplementação da glicina podem acontecer primeiramente por interação medicamentosa. “Sempre que a pessoa for tomar glicina, é importante avisar ao médico antes, porque remédios que atuam no sistema nervoso central podem ter a sua ação modificada na presença de suplementação de glicina”, explica a profissional.

Além disso, ainda não há estudos que autorizem o uso de glicina em gestantes e lactantes. Então, como não há segurança comprovada, não é indicado nesses casos.

É importante, ainda, prestar atenção na qualidade do suplemento escolhido. “Existe muita falsificação de suplemento. Em muitos casos, o que está dentro da cápsula não é realmente o suplemento. Então, é muito importante que quando o paciente for escolher a marca de um suplemento, se preocupe com a reputação e que seja uma marca idônea”, orienta Maria Clara.

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Por fim, ela ressalta que não há nenhum estudo sobre o uso prolongado de glicina e quanto isso pode ser ou não prejudicial à saúde. Portanto, o ideal é que ela seja consumida com cautela, com acompanhamento médico ou nutricional e que a pessoa observe o aparecimento de qualquer sintoma diverso para suspender o uso.

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